“O mercado português não tem escala, deveríamos todos olhar para fora”, Jorge Costa, MF Pinto

“O Aftermarket nacional continua a dar sinais de grande vitalidade e em 2023 a maior parte das empresas cresceu relativamente a 2022. Há mais empresas a competir e assistimos com alguma preocupação a uma perda de margem significativa em muitas gamas de peças”, referiu Jorge Costa, MF Pinto
Há empresas que para competir só ficam com os bónus que as marcas oferecem, e a médio prazo isso vai por em causa a sobrevivência de muitas. Vejo com normalidade a entrada de distribuidores de peças espanhóis no mercado português.
No nosso caso estamos presentes no mercado espanhol há mais de quinze anos. Espero que os gestores portugueses também olhem para o mercado espanhol como uma oportunidade e contribuam para essa Iberização, nesse sentido.
O mercado português não tem escala, deveríamos todos olhar para fora e Espanha é um mercado natural. A Iberização pode e deve ser nos dois sentidos.
Quanto à concentração do negócio da distribuição de peças é uma tendência a que temos assistido nos últimos meses, mas não penso que terá que ser assim no Futuro. Há empresas que procuram ganhar economia de escala e ganhar novas marcas, tendo provavelmente como objetivo principal serem fornecedores mais globais. Vejo isso com naturalidade.
Em 2024 iremos reforçar o nosso negócio em Espanha com a abertura de outra loja numa região onde ainda não estamos presentes.




