Dez virtudes que definem um bom profissional
Um bom profissional de oficina deve possuir algumas virtudes e competências e ter em mente que nem sempre obterá estas competências de imediato e algumas poderão ser sempre difíceis de conseguir
A vantagem de um bom profissional reside nas relações com os clientes, na experiência localizada e na sua capacidade de se adaptar às mudanças. Cometerá erros, mas não há problema desde que continue a trabalhar nisso sabendo que, aconteça o que acontecer, tornar-se-á um melhor profissional. Então, quais são as dez principais virtudes em que se deve concentrar para se tornar um bom profissional de oficina?
Capacidade de liderança. Não é necessário ser o chefe para ser um líder, contudo, é certo que um chefe deve ser um bom líder. Uma pessoa com capacidade de liderança também tem de saber sobrepor-se aos problemas, nunca desiste e está disponível para aconselhar os seus colegas quando necessário.
Capacidade de gestão. Um bom profissional de oficina deve saber gerir uma equipa de trabalho caso tenha profissionais a seu cargo. Contudo, por seu lado, cada operário da oficina deve saber gerir também o seu próprio tempo e o seu volume de tarefas para cumprir os prazos de entrega e os tempos de reparação.
Responsabilidade. O profissional de oficina tem de estar consciente da responsabilidade do seu trabalho; a segurança de muitas pessoas está em jogo. Além do mais, tem que responder perante os clientes em qualquer situação, demonstrando com ações que a oficina vela pelos seus interesses.
Honestidade. Dizer a verdade é importante em todos os aspetos da vida e em qualquer negócio. A transparência, a sinceridade e a honestidade são qualidades imprescindíveis em qualquer profissional de oficina. Esta é a melhor forma de criar laços mais estreitos com os clientes e obter maiores taxas de fidelização.
Companheirismo. O trabalho em equipa é fundamental em qualquer oficina, sobretudo quando é necessário lidar com um volume de reparações relevante. Cada profissional deve ter muito bem definidas as suas funções e não se intrometer nas dos demais. No entanto, também é positivo ajudar um colega caso este necessite ou, pelo menos, não dificultar o seu trabalho.
Aptidão. A grande maioria das tarefas realizadas numa oficina de reparação envolve algum nível de trabalho manual para o qual é necessária alguma aptidão. A perícia no trabalho manual é sempre uma mais-valia num profissional de oficina e, para o efeito, a experiência é muito importante.
Humildade. O setor automóvel avança freneticamente. Novos modelos, novas tecnologias e novos equipamentos mais modernos e mais evoluídos surgem constantemente. Portanto, nunca podemos pensar que sabemos tudo. É imprescindível manter a humildade e nunca perder a vontade de continuar a aprender. Um grande profissional nunca sabe o suficiente e tem de estar disposto a reciclar os seus conhecimentos e metodologias continuamente.
Paciência. Para além de enfrentar os veículos, o profissional de oficina também tem de lidar cara a cara com os clientes. A interação com clientes pode envolver situações complicadas ou tensas, nas quais é necessário manter a calma e adotar uma atitude paciente, dialogante e compreensiva. Resumindo, o trabalho na oficina também envolve o contacto com o público e tudo o que isso implica.
Apaixonado pelos motores. Mais do que uma virtude, trata-se de uma característica, um traço distintivo expectável num profissional do setor. Ser um apaixonado por motores e pela competição costuma implicar que o interesse do profissional por este mundo excede o seu trabalho. Interessa-se por tudo o que esteja relacionado com automóveis, motos ou, última análise, veículos motorizados.
Simpatia. A simpatia e o bom humor são características apreciadas pelos clientes mas também são essenciais para fomentar o bom ambiente no local de trabalho.