Melhor Mecatrónico 2023 – “Esta edição da competição tem tudo para correr bem”

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Armando Coutinho tem quarenta e seis anos de idade, vive em Lisboa e trabalha na Mercauto Santogal, em Sete Rios, um concessionário oficial da Mercedes-Benz

Fez o Curso de Mecatrónica Automóvel na Casa Pia de Lisboa, Colégio de Pina Manique, com uma duração e quatro anos, tendo terminado em 1992. Começou a trabalhar inicialmente num concessionário da Ford, cerca de oito anos, e está há vinte e dois anos na Mercauto de Sete-Rios. Não teve ninguém que o inspirasse a seguir a profissão, mas desde cedo percebeu que era o que queria fazer. Em criança, sempre que via alguém com o capô de um automóvel aberto, lá estava sempre a observar atentamente. “Sempre soube que queria ser mecatrónico de automóveis, fazer carreira nesta área. O que me atraiu foi a paixão que sempre tive pelo mundo automóvel, pela tecnologia em constante desenvolvimento do setor”, referiu Armando Coutinho.

Para se manter atualizado com as novas tecnologias frequenta as formações que são disponibilizadas pela Mercedes-Benz, e-learnings e presenciais. Tenta também, sempre que possível, fazer formações dadas por empresas externas à marca para adquirir outro tipo de conhecimentos relativos a outras marcas de automóveis. O equilíbrio entre a vida profissional e pessoal nem sempre é fácil, pois a maior parte dos dias da semana trabalha cerca de onze a doze horas diárias. “Penso que todo o mecatrónico, tem aquela avaria mais complicada, que enquanto não a resolve sempre nos “persegue”, mesmo em casa”, diz.

Quando não está a trabalhar, convive com a família, pratica BTT e tenta ir ao ginásio, sempre que possível, de forma a manter algum equilíbrio na vida. No geral sente-se satisfeito com a profissão, gosta imenso do que faz e do desafio constante da profissão de mecatrónico automóvel. Continua a ver esta profissão como uma área em constante desenvolvimento, que necessita de uma adaptação constante “Hoje em dia executamos reparações em praticamente todo tipo de viaturas, desde os PHEV aos EV, futuramente estes últimos em maior percentagem. Cada vez mais, existe uma maior necessidade de especialização dos técnicos para acompanhar a evolução da indústria do sector automóvel, só assim, é possível garantir um trabalho de qualidade e valorização da profissão”, sublinha.

Decidiu concorrer à Competição Melhor Mecatrónico para testar o seu nível de conhecimentos e também como um desafio pessoal, “sair da minha área de conforto e adquirir novas experiências/ conhecimentos”. Considera que o nível de preparação dos concorrentes é cada vez maior, assim como o grau de dificuldade das provas. Por isso acredita que esta edição vai uma vez mais superar as expetativas de todos, mesmo em relação ao espaço envolvente onde o concurso irá decorrer. “O facto da Competição decorrer no salão expoMECÂNICA, será um desafio acrescido, tanto para os concorrentes como para a organização, algo nunca feito em Portugal. Tem tudo para correr bem. Certamente, todos os concorrentes e organização, vão dar o seu melhor e dignificar a profissão de mecatrónico automóvel”, conclui Armando Coutinho.

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