ARAN alerta para o encerramento de empresas pronto-socorro
O aumento descontrolado dos custos gerais das empresas de pronto-socorro, em particular dos combustíveis e da mão de obra, torna impossível a manutenção da atividade e dos postos de trabalho
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) alerta novamente para as consequências de estas empresas estarem confrontadas com circunstâncias asfixiantes que colocam em causa a sua sobrevivência.
O aumento descontrolado dos custos gerais destas empresas, em particular dos combustíveis e da mão de obra, torna impossível a manutenção da atividade e dos postos de trabalho.
É importante reforçar que estas empresas são fundamentais para o bom funcionamento e desobstrução das vias de circulação. A remoção de viaturas avariadas e acidentadas na via pública garante a segurança rodoviária de pessoas e de bens.
Ao Governo, a ARAN, pediu a adoção de medidas que atenuem de forma efetiva os graves prejuízos causados, nomeadamente a introdução de uma atualização obrigatória dos preços dos serviços indexado ao aumento preços dos combustíveis.
É também fundamental que as seguradoras e assistências em viagem, a quem são prestados a maioria dos serviços, sejam sensíveis às notórias dificuldades destas empresas. A ARAN apelou a que a respetiva posição de mercado não seja refúgio para não procederem à atualização dos preços.
“É insustentável a manutenção do quadro atual, sendo prioritário que o Governo cumpra com as suas funções de regulação e que as empresas de assistência em viagem acompanhem a evolução do custo dos serviços. As empresas de pronto-socorro desempenham um serviço de interesse público, muitas delas encontram-se entre a “espada e a parede” em risco iminente de encerramento com prejuízo para economia nacional e segurança rodoviária”, afirmou o departamento de comunicação da ARAN.