“Competição valoriza coesão e aprendizagem!”, Jorge Zózimo, T.Academy
A 4ª edição da Competição Challenge Oficinas elevará a fasquia e promete uma dinâmica superior. Jorge Zózimo, diretor geral da T.Academy, parceiro nesta iniciativa, explica como se processará a dinâmica da competição e revela as novidades face às edições anteriores
As mais-valias de uma competição deste tipo são as de poder unir uma equipa enfrentando uma competição fora do métier normal na qual participam diferentes tipos de colaboradores no organograma de serviço da oficina, contribuindo assim para a sua coesão e aprendizagem coletiva.
Que perspetivas traça para esta 4ª edição da Competição Challenge Oficinas?
Temos boas perspetivas para esta quarta edição uma vez que devido ao Covid-19 todos nós temos tido os nossos pensamentos muito dirigidos para como vencer a crise. Assim será importante podemos entrar de uma forma descontraída mas ao mesmo tempo empenhada numa competição que nos permite pensar em temas que muitas vezes são submergidos pela dinâmica do dia-a-dia.
Que mudanças existirão na Competição face às anteriores edições?
Este ano vamos introduzir dados sobre a reparação de viaturas elétricas e híbridas na competição e introduzir o conceito de vendas adicionais no potencial de vendas a efetuar por cada oficina.
Como se processará a dinâmica da Competição este ano?
A dinâmica da competição para este ano será semelhante à última realizada em que após a resposta ao questionário oficial inicial serão selecionadas seis oficinas, as quais irão ser visitadas pelos nossos consultores e pelo organizador. De acordo com um questionário de qualidade na reparação a ser verificado localmente, serão selecionadas três oficinas para a competição final.
Que oferta formativa dispõe a T.Academy para as oficinas e como define o conceito da empresa?
A T.Academy tem nos seus quadros colaboradores com larga experiência na formação e consultoria de melhoria do negócio da reparação automóvel. Dentro da nossa oferta formativa dividimos a mesma em três grupos principais sendo o primeiro ligado à reparação de viaturas em todos os seus órgãos e sistemas com exceção de viaturas elétricas e híbridas para as quais temos um grupo específico. O terceiro grupo abrange toda a parte ligada à formação não técnica do reparador, nomeadamente cursos para gerentes e chefes de oficina, recursos para receção e outros elementos do reparador. A formação deve ser complementada com ações no terreno, nomeadamente as que visam melhorar o negócio do reparador. Em termos de conceito, não é por acaso que a seguir ao nome de T.Academy temos a frase “Gestão de Talentos”, a qual simboliza para nós os esforços da melhoria contínua das capacidades dos nossos clientes.
Como pode a T.Academy ajudar as oficinas a serem mais eficientes e rentáveis, num contexto de grandes mudanças e transformações que o setor atravessa?
Como já referi anteriormente, oferecemos os nossos programas de intervenção na gestão oficinal, para melhorar a rentabilidade do negócio. No entanto, no mundo atual não basta falarmos de procedimentos e fluxos oficinais. Temos de ter em conta o mundo que nos rodeia e a forma como os clientes podem chegar até nós. Assim, através da nossa empresa associada Moonlight temos uma oferta alargada na área do marketing digital, que engloba desde a construção de um simples site até ao acompanhamento da presença digital das empresas na internet, bem como soluções de chat online, permitindo uma comunicação direta e muito eficiente com os clientes.
Como olha a T.Academy para a realidade das oficinas em Portugal?
A crise do Covid-19 e a consequente crise dos chips veio renovar a importância da reparação automóvel no contexto em que haveria porventura a ideia de que a mesma estaria em declínio. As nossas oficinas têm nos últimos vinte anos evoluído de forma extraordinária, de que nos podemos todos orgulhar, e já não é algo pouco comum termos oficinas independentes com nível de atendimento ao cliente que compete com qualquer oficina de marca.
Quais os maiores desafios que se colocam hoje às oficinas?
As oficinas deverão ter como objetivo principal a sua rentabilidade. Assim o progresso contínuo na sua organização interna através dos meios tecnológicos e da formação contínua dos seus colaboradores irá de forma permanente aumentar presença junto dos clientes e a satisfação dos mesmos.
Que análise faz da oferta formativa atualmente existente no mercado e como explica a falta de bons profissionais, quer na área da gestão, quer na mecânica e pintura?
Mencionar a falta de bons profissionais acho um pouco exagerado. Pois temos excelentes profissionais na nossa indústria. No entanto, devemos dividir as dificuldades em duas áreas distintas: área da gestão e área técnica. Na área de gestão, tem que ser feito um esforço de formação junto dos gerentes das oficinas, os quais deverão de poder ultrapassar o sufoco do dia-a-dia e dedicar algum tempo à sua formação. No que respeita à parte técnica, a falta de profissionais com competência existe principalmente na área da colisão, pelo facto deste tipo de trabalho não ser atrativo para os jovens que estão a iniciar a sua vida profissional.