Carlos Júlio ensina ferramentas estratégicas de gestão de tempo

“O que é que não posso deixar de fazer hoje?”, esta é a questão-chave que Carlos Júlio se propõe a responder ao longo do seu novo livro de gestão “Quanto tempo o tempo tem?”. O JO esteve presente no lançamento de estreia, no passado dia 18 de março, e ficamos a saber quanto tempo, tem o tempo, afinal

Carlos Júlio é um dos principais consultores de negócios do Brasil, autor de vários livros, professor, palestrante, executivo, coach de CEO’s de empresas, colunista de rádio, empreendedor e, além disso, ainda consegue reservar tempo para a sua vida pessoal.

No entanto, tal como a maioria das pessoas, o autor também já foi vítima do tempo sem conseguir encontrar o equilibro certo entre a vida pessoal e profissional.

“Durante muito tempo, fui um homem bem-sucedido. Tinha um percurso profissional que a maioria das pessoas via com admiração, e que algumas, mesmo com um certo exagero, já se atreveram a descrever como meteórico. Hoje, à distância, porém, percebo que na maior parte dele estive longe de conquistar a vitória mais importante da minha vida: tornar-me dono do meu tempo”, destacou o autor no seu novo livro.

Mas com o tempo as coisas mudaram, foram as circunstâncias da vida e as inúmeras atividades acumuladas que levaram o autor a desenvolver uma metodologia de time management bastante prática e simples, que se baseia na seguinte questão: “O que é que não posso deixar de fazer hoje?”, válida tanto para pessoas com diversas profissões como hierarquias – desde o estagiário ao CEO.

No livro, o leitor vai poder encontrar um conjunto de ferramentas estratégicas para conseguir tratar o tempo por “tu”, com gráficos apresentados de forma simples e com conceitos chave descritos no final de cada capítulo.

Em entrevista a Carlos Júlio, ficamos a saber a sua opinião sobre “quanto tempo tem o tempo, afinal”: “O tempo tem quanto tempo enquanto houver disciplina para o gerir. Podes ser engolido por ele, por isso é que no livro eu falo de Kairós, aquele tempo interno que nós temos e que às vezes parece que passa tudo muito rápido, trata-se de um momento de alegria, descontração e descanso. E, outras vezes, ele demora a passar porque é aquele tempo de angústia, de ansiedade, como por exemplo, quando se está à espera de uma notícia ou quando estamos no lado de fora de um centro cirúrgico com uma pessoa querida lá dentro, e estamos com aquela aflição de saber se está tudo a correr bem”, começou por explicar.

“O tempo dura de acordo com a tua capacidade de o gerir. E, eu tenho um conceito, se calhar porque estou a avançar na idade, que é, como nós não podemos comprar tempo de vida, a solução é colocar mais vida no tempo que temos. E, para se conseguir isso, é preciso fazer coisas que nos dão prazer, trabalhar no nosso propósito. Eu acho que as pessoas de bem, se realizam também, quando ajudam o próximo, acho que isso intensifica a vida. Uma pergunta que costumo de fazer é, quantos verões ainda tenho? Não quero desperdiçar nenhum”, concluiu.

Para saber mais sobre métodos de gestão de tempo, pode conferir no livro que já se encontra disponível online.