“A equipa é o pilar de tudo!”, Pedro Rodrigues, AleCarPeças

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No passado mês de julho a AleCarPeças celebrou 40 anos de presença sólida em Portugal, com uma faturação que em 2021 andou perto dos 11 milhões de euros. À conversa com o Jornal das Oficinas, Pedro Rodrigues, administrador, recordou o fundador da empresa, Jochen Staedtler, e explicou­‑nos os valores que, após quatro décadas, continuam a pautar a estratégia do negócio e o sucesso da empresa

Quando falamos da AleCarPeças, é inevitável relembrar o seu mentor, Jochen Staedtler, responsável pela fundação da empresa há exatamente 40 anos. Nascido na Alemanha, o empresário veio muito jovem para Portugal e com pouco mais de 20 anos começou a trabalhar no setor do aftermarket, como agente de representação de marcas. A história é­‑nos contada por Pedro Rodrigues, administrador da empresa e genro de Staedtler. “Era um alemão que enraizou rapidamente o espírito português, uma pessoa super afável, dava­‑se com imensa gente, não era o alemão tipicamente frio que tendemos a classificar. Adaptou­‑se bem”, lembra, de sorriso nos lábios, sublinhando que “o estilo de gestão de há 40 anos era completamente diferente do de hoje em dia e o nosso mercado era muito diferente!”.

Com o passar do tempo, Jochen Staedtler começou a ter muitos contactos na área e, paralelamente ao negócio das representações das marcas, decidiu abrir a AleCarPeças, juntamente com um sócio ligado ao setor, e acabou a gerir os dois negócios. A empresa de distribuição de produtos aftermarket automóvel de origem alemã arranca em Lisboa, na Av. Miguel Bombarda, na altura, sem loja, sem armazém e sem atendimento ao público, “era quase só uma empresa de trading”, explica Pedro Rodrigues. Recebia encomendas, o material era enviado diretamente para os clientes e era faturado. Às páginas tantas, o fundador percebeu que haveria outra franja de negócio que poderia abranger e que, para isso, teria de ter infraestruturas, momento em que abre efetivamente a AleCarPeças. “Como loja física, a abertura foi uns sete ou oito anos depois, na Av. Afonso III, e que ainda mantemos hoje. Um ano depois, abre no Porto e dois anos mais tarde abre uma filial em Viseu. E assim esteve durante dez anos neste modelo”, conta o administrador.

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