ACAP divulga estudo sobre tendências do retalho automóvel

Quais serão as megatendências que marcarão o sector do retalho automóvel nos próximos anos? Que papel desempenhará a conectividade e a digitalização neste contexto em que os modelos de negócio estão cada vez mais centrados no cliente? E o que procurará verdadeiramente o consumidor português que se encontra no processo de aquisição de um novo automóvel ou de um serviço nesta área? Estas e outras questões serão respondidas no próximo dia 26 de maio, pela ACAP

As conclusões deste estudo pioneiro, desenvolvido por uma equipa de investigadores do ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, traçam o presente e o futuro do retalho automóvel em Portugal e, com base nos dados recolhidos através da auscultação direta de clientes e players deste sector, apontam os caminhos e estratégias nos quais o retalho automóvel deverá apostar.

As questões da digitalização, da modernização ou da formação de colaboradores são apenas alguns dos indicadores analisados no documento. O estudo integra, ainda, uma completa análise estratégica da situação atual do sector em países como Espanha, Reino Unido e Áustria.

A conferência de apresentação do estudo “As redes de retalho automóvel em Portugal – O presente e o futuro do setor”, agendada para quinta-feira, às 14h30, no Centro de Congressos de Lisboa, conta com a participação de Zorro Mendes e Rita Alemão, investigadores do ISEG e coordenadores deste estudo pioneiro.

António Coutinho (Grupo M Coutinho), Pablo Puey (CEO da Stellantis Portugal) e Helder Pedro (ACAP) juntam-se, também, ao painel de oradores que irá analisar as conclusões e eixos orientadores do documento.

As megatendências do setor automóvel, a reconfiguração prevista na próxima década e a estratégia a seguir no sentido de assegurar a competitividade do sector num novo contexto serão apenas alguns dos pontos-chave do painel de debate que será moderado pela jornalista da SIC Liliana Lobo de Carvalho.

Estudo pioneiro integra recomendações para o sector e para o Governo

Destaque-se, ainda, que o documento, apresentado em primeira-mão na conferência, incorpora, não só um conjunto de recomendações para o sector, mas, também, para o Governo. Neste ponto, é importante referir que o sector automóvel agrega cerca de 32.900 empresas e apresenta, em Portugal, um volume de negócios significativo – equivalente a 7,9 por cento da faturação total das empresas –, e um cariz fortemente exportador, representando 14 por cento das exportações nacionais. Além disso, o setor emprega 160 mil trabalhadores, que se destacam pela sua qualificação, com acesso a formação profissional contínua e substancialmente acima da média portuguesa.

A inscrição pode ser realizada aqui.