“Os grandes ganham dimensão e as estruturas pequenas perdem expressão”, Agostinho Soares, Primopeças

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“O nosso mercado tem assistido a um conjunto de movimentos por parte dos principais operadores, com uniões impactantes que cavam uma distância em termos de volume de negócio ainda mais significativa entre estas empresas e a generalidade do setor”, afirmou Agostinho Soares, Gerente Primopeças

Os grandes ganham uma dimensão ainda maior e estruturas mais pequenas vão perdendo expressão. Só quem cria condições de desenvolvimento contínuo consegue manter maior independência. Ainda assim, o mercado é espaçoso e ainda permite que tanto operem os importadores mais fortes como permite a subsistência de alguns freelancers que ainda fazem a ponte entre o retalhista e a oficina. Modelos completamente diferentes, mas que podem coexistir: afinal, estamos a falar de comprar peças e vender peças.

Falar na iberização do mercado português passa, essencialmente, por falar numa relação direta entre quem compra às fábricas e as oficinas. Em Espanha, esta é uma relação mais natural, porque várias marcas têm lá armazéns e desempenham um papel semelhante ao de um importador tradicional em Portugal.

O ano 2024 será extremamente importante para a Primopeças, uma vez que temos definidos vários passos importantes para a reestruturação de alguns processos, que vão seguramente elevar ainda mais o serviço de excelência que prestamos às oficinas. Um desses pontos essenciais será a mudança do nosso ERP.