Carf: O nosso compromisso é entregar a peça na hora combinada

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A CARF faz parte do mercado aftermarket automóvel português há já 20 anos, efeméride que comemora em 2023. Paulo Carvalho, sócio fundador e diretor-geral da empresa, faz-nos o balanço de um percurso de duas décadas com muito para contar

Pioneira na distribuição de peças automóvel em Portugal, a CARF é hoje uma empresa que conta com um armazém central de 4.300 m2 em São João da Talha e oito filiais distribuídas pelo país, incluindo nos Açores e na Madeira. Emprega de forma direta e indireta cerca de 225 pessoas, tem 160 viaturas ao serviço, para 145 rotas e percorre mais de um milhão de quilómetros por mês. Em 2022, distribuiu 3,5 milhões de volumes com uma taxa de entrega de 75% na primeira hora. Faturou 13,5 milhões de euros e, para este ano, em que celebra duas décadas de existência, não espera menos do que um crescimento de dois dígitos nas contas finais.

Para assinalar a data, o Jornal das Oficinas esteve à conversa com Paulo Carvalho, o fundador da empresa, que ainda hoje se mantém ao leme da mesma, mantendo as ambições que o motivaram, corria o ano de 2003. O lisboeta de 58 anos recua um pouco no tempo, para nos enquadrar o nascimento da CARF. Com apenas 16 anos, já era estafeta de moto numa loja de peças, em Sacavém, e mais tarde, depois da tropa, foi para a Toyota, na Salvador Caetano, onde gostou “muito de trabalhar”. Ainda chegou a ir, “por questões financeiras”, para uma empresa de produtos congelados, mas depressa voltou às peças, área que sempre o cativou.

Passou pela Autozitânia e esteve na Imporpeças até ao encerramento desta, em 2006. “A CARF foi fundada por mim, ainda estava na Imporpeças, com mais dois colegas de trabalho e um terceiro que era o único que percebia de transportes. Entretanto, propus o projeto à administração da Imporpeças, a quem tenho muito a agradecer, não que me tenham dado algum tipo de apoio financeiro, mas por permitirem que eu, enquanto funcionário da empresa, conseguisse ter essa oportunidade. Foi uma altura interessante, de alguma luta”, lembra Paulo Carvalho. Orgulhoso do seu percurso profissional, salienta que “foi um compromisso de muito do meu tempo pessoal e das férias, que não tinha, para construir isto. Foi uma época de várias dificuldades”.

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