Comércio de Peças em Portugal
No que diz respeito ao sempre intrincado tema do comércio de peças automóveis, principalmente num momento em que avançamos para lá da Covid, ouvimos os especialistas na matéria, neste caso três representantes da DPAI/ACAP, cada um com a sua função.
Num debate que pretendia abordar temas como o fabrico e distribuição de peças, o aumento dos transportes e das mercadorias, o aumento do preço das matérias-primas, a concentração do negócio da distribuição em grandes grupos, a concentração do negócio do pós-venda e ainda o futuro da mobilidade, que será elétrico, os três intervenientes acabaram por opinar perante temas difíceis de discutir no momento que vivemos.
Joaquim Candeias referiu que a ACAP reagiu às mais recentes adversidades levando o mercado a acreditar que as associações são a grande ajuda em épocas de crise como esta. A Associação manteve-se sempre perto do Governo, mas, na verdade, o facto de praticamente nada associado ao setor ter fechado acabou por garantir a continuidade de várias empresas. A mesma associação procurou sempre que o fornecedor pudesse usufruir de todas as facilidades criadas pelo Estado. Foram ainda desenvolvidas ações para que todos os clientes e utilizadores se sentissem seguros ao levar o carro à oficina e fazer a sua manutenção. Joaquim Candeias falou ainda da importância da FIGIEFA para o setor automóvel e do facto de ter tentado incutir no setor independente o negócio digital. É preciso que este setor tenha acesso aos dados que o veículo fornece tal e qual como qualquer outro player ou fabricante de automóveis. Mencionou também a relevância da identificação de peças e das novidades que o Block Exemption vai trazer em 2023. Provavelmente o negócio será diferente daquele que temos hoje, porque a cibersegurança é uma grande oportunidade para o setor do aftermarket. Com as várias transformações que estão previstas, todos os players precisam de se adaptar a uma nova realidade, considera.
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