Estudo da LeasePlan caracteriza mobilidade

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A mobilidade elétrica começa a ganhar alguma maturidade e o estudo “Motorizações: qual a mais eficiente?”, da LeasePlan, é a prova disso. A comparação com a 1.ª edição do estudo mostra que já existem soluções 100% elétricas para todos os segmentos analisados.  

Durante o intervalo de tempo entre os dois estudos, assistiu-se, também, a um ganho de competitividade assinalável das propulsões 100% elétricas em muitos segmentos e, para vários perfis de quilometragem, em particular no segmento dos utilitários, muito alavancado pela clara aposta dos construtores automóveis em versões elétricas das suas opções citadinas. Estas são algumas das conclusões do estudo anual “Motorizações”, junto de empresas com frotas entre 75 a 200 veículos.

Considerando que os oito segmentos do estudo representam 86% da frota do mercado de renting (utilitário, pequeno familiar SUV, pequeno familiar generalista, pequeno familiar premium, médio familiar generalista, médio familiar premium, grande familiar e pequeno furgão), constata-se que os ganhos de competitividade dos veículos elétricos e plug-in aumentaram comparativamente ao estudo do ano passado.

Se tivermos em conta a quilometragem mais escolhida pelas empresas (30.000 km/ano), juntamente com o peso relativo de cada segmento nas frotas, passámos de uma situação de 53% de perfis de utilização em que o veículo eletrificado exibia um TCO inferior aos restantes em 2018, para os atuais 65% em 2019, um acréscimo de 12% em apenas um ano.

De referir ainda que, na análise deste ano da LeasePlan, a propulsão Diesel deixa de ser competitiva no segmento dos utilitários e perdeu quota de 2018 para cá, quando, no ano passado, era a mais competitiva em cinco dos sete perfis de utilização considerados.

Uma outra análise relevante para as frotas é perceber onde estão as principais diferenças de custos entre um veículo Diesel e um 100% elétrico. Assim, o que se percebe e conclui é que, globalmente, os custos de utilização de um veículo 100% elétrico são, na verdade, mais baixos do que os de um veículo Diesel equivalente.

A competitividade do veículo elétrico face ao Diesel está alicerçada em três componentes muito importantes do TCO (custo total de utilização): impostos, custos de energia e custos com a manutenção.