Euro 7: Sentença de morte para os motores térmicos? Tudo em aberto!
Rumo à neutralidade carbónica, a norma Euro 7 deverá ser a última antes da mudança definitiva para o automóvel elétrico. Está previsto que entre em vigor em 2025, contudo, até agora ainda não há uma definição clara de quais serão as exigências para os fabricantes e o tempo começa a escassear para que se cumpra essa data. Tudo permanece em aberto
Essenciais na nossa vida, os veículos tal como hoje os conhecemos são uma preocupante fonte de poluição para o ambiente. Por isso, há muito que vem a ser traçado um plano no sentido da descarbonização dos mesmos na Europa. A próxima grande meta é o Euro 7, norma que deveria ser implementada já em 2025, mas os sucessivos atrasos na definição efetiva do regulamento estão a pôr em causa o cumprimento do mesmo, o que poderá ter graves consequências no que ao número de veículos poluentes a circular nas estradas diz respeito. Além disso, os custos tecnológicos para fabricantes e utilizadores poderão ser de tal modo elevados que se teme que cheguem a inviabilizar a existência dos carros a combustão, mesmo se apoiados por uma componente eletrificada, os híbridos. Afinal, o que vai mudar? O que precisam os fabricantes de garantir com a norma Euro 7? Será mesmo aplicada em 2025? Tentaremos responder a estas e outras questões ao longo deste artigo.
Poluição automóvel
O grande problema dos carros com motores a combustão é o facto de emitirem gases com efeitos de estufa, entre os quais o dióxido de carbono, o monóxido de carbono, dióxido de enxofre e outros poluentes que prejudicam a qualidade do ar que respiramos e que contribuem não só para o aquecimento global, como podem ser nocivos para a saúde, podendo resultar em diversas doenças. No entanto, a poluição automóvel começa muito antes de ligarmos a ignição. A produção de veículos consome muita energia, desde os minerais usados na criação do metal para o corpo e motor, produtos químicos para desenvolver plásticos, tintas, borrachas e vidros.
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