Eurowag no caminho da mobilidade limpa
A Eurowag, já conta com duas estações de abastecimento GNL na República Checa. As novas estações de GNL em Modletice e Kozomin fazem parte de uma crescente rede europeia de aproximadamente 700 postos de abastecimento. A Eurowag tem um foco de longa data em soluções de mobilidade limpa, em que pretende disponibilizar aos seus clientes um portfólio completo de serviços
“A descarbonização dos transportes é um compromisso importante para nós e no qual estamos a trabalhar há vários anos. Consideramos a propulsão a GNL como um dos caminhos possíveis para o transporte rodoviário comercial. As nossas novas estações de GNL são o resultado dos esforços da Eurowag para liderar o caminho do transporte com baixas emissões e sem emissões “afirmou Carlos Guerra, Country Manager da Eurowag em Portugal.
O gás natural liquefeito (GNL) surge como alternativa ao diesel, nomeadamente em veículos pesados. Ao contrário do diesel, o GNL produz menos emissões e, em consequência, tem suscitado o interesse nos últimos anos. A GNL abasteceu mais de 15 000 camiões com mais de 3,5 toneladas nas estradas europeias emNa República Checa, foram registados no mesmo ano 17 camiões a GNL.
A rede de aceitação Eurowag abrange centenas de postos de abastecimento GNL
“A descabonização do transporte comercial de mercadoria só é possível se tivermos instalada a infraestrutura necessária. Graças ao cartão de combustível Eurowag, os nossos clientes podem reabastecer, não apenas nas nossas instalações de GNL em Modletice e Kozomunm, como também em centenas de outros locais em toda a Europa. A rede de aceitação da Eurowag cobre mais de 50% das estações europeias de GNL existentes e estamos a trabalhar constantemente para expandi-la“, reiterou Carlos Guerra, Country Manager da Eurowag em Portugal.
A Eurowag orgulha-se da sua neutralidade energética e de combustível. Em 2019, a empresa criou uma divisão de eletromobilidade e combustíveis alternativos, com o objetivo de oferecer aos seus clientes produtos e serviços específicos, para ajudá-los a fazer a transição para a mobilidade limpa, assegurando simultaneamente a flexibilidade e a competitividade. Juntamente com os seus parceiros, a Eurowag está a trabalhar para desenvolver as oportunidades oferecidas pelos combustíveis alternativos em todo o mercado europeu.
A Eurowag já tomou várias medidas concretas na área dos veículos movidos a bateria. Por exemplo, reforçou a sua posição no domínio da mobilidade eletrónica ao associar-se à empresa holandesa Last Mile Solutions. A Last Mile Solutions fornece uma plataforma independente de carregamento de veículos elétricos e uma gestão inteligente da energia para centenas de milhares de veículos. “A eletromobilidade a bateria tem potencial não só no setor dos veículos de passageiros. Especialmente na Europa Ocidental, já estamos a assistir a uma procura por veículos comerciais ligeiros alimentados por baterias, sendo também de esperar um interesse em aplicações urbanas e, em alguns casos, até em camiões médios e pesados. Queremos estar presentes, e é por isso que estamos a investir tanto nas nossas próprias soluções como em parcerias, como a nossa associação com a Last Mile Solutions”, explicou Carlos Guerra.
A Eurowag está também a apostar nas células de combustível movidas a hidrogénio, no entanto o seu uso comercial ainda é uma questão de futuro. Assim, o GNL, ou bio GNL é uma escolha estratégica para os próximos anos. Mathias Maedge, secretário-geral de Gmobility da NGVA Europe, partilha a mesma opinião, “o GNL já tem 15 anos de desenvolvimento de mercado. Podemos usar hidrogénio comercialmente em 2030. E não podemos eletrificar o mundo inteiro, especialmente o mundo da logística, que é muito complexo. Para alcançar um futuro sustentável, precisamos de opções que incluam diferentes combustíveis, incluindo o bio GNL.”
“Não existe apenas uma empresa ou uma única solução que possa resolver a descarbonização dos transportes. O transporte rodoviário comercial é um ecossistema muito complexo que inclui a produção de recursos renováveis, o transporte de combustíveis e energia para postos de abastecimento ou recarga, renovação da frota… Tudo isso implica grandes investimentos que exigem uma melhor colaboração entre as empresas e um diálogo intenso com os formuladores de políticas e reguladores. Não podemos prescindir disso”, concluiu Carlos Guerra.