Exportações de componentes automóveis aumentam 3,1%
Registando uma subida de 3,1% face ao mesmo mês de 2021, as exportações de componentes automóveis atingiram em janeiro os 820 milhões de euros
De acordo com os dados da AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel, as exportações de componentes automóveis situaram-se, no mês de janeiro, nos 820 milhões de euros, registando assim uma subida de 3,1% face ao mesmo mês de 2021.
Ainda assim, e analisando as vendas ao exterior verifica-se que as exportações no mês de janeiro, apesar de se encontrarem acima do verificado no mês homólogo do ano passado, mantêm-se abaixo do nível desse mês em 2020 e 2019.
No que se refere ao top 5 de exportações de componentes automóveis por país, Espanha mantém-se no topo de vendas com 270 milhões de euros (+5,1%), seguida da Alemanha com 161 milhões de euros (+12,7%). Em terceiro lugar surge a França com um registo de 92 milhões de euros (-10,0%), em quarto lugar os Estados Unidos da América com 42 milhões (+54,4%) e, por último, o Reino Unido com 31 milhões de euros (-23,9%). No total, estes 5 países representam 73% das exportações portuguesas de componentes automóveis.
Dos resultados registados nesta altura destaca-se positivamente o comportamento das exportações para Espanha (principal cliente dos componentes automóveis fabricados em Portugal, com uma quota de 32,9%) com o aumento de 5,1%, a Alemanha que registou um aumento de 12,7% e os EUA que se mantêm o 4º mercado cliente com um aumento de 54,4%, relativamente ao mesmo período de 2021.
Por outro lado, e como pontos negativos é de salientar o facto das exportações para França terem diminuído 10% em relação ao mesmo mês do ano anterior e das exportações para o Reino Unido se manterem em queda, com 23,9%.
Além disso, é de referir ainda que os problemas nas cadeias de abastecimentos continuam a afetar toda a indústria automóvel com a falta de chips, componentes eletrónicos e outras matérias-primas. Esta situação tem ainda tendência a agravar-se com o recente conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 11 de março pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.