Mercado automóvel afunda-se 56,6% em março


Após ter registado um aumento de 5% no mês anterior, o mercado “afundou-se” em março de 2020 devido à crise provocada pelo novo coronavírus.

Com efeito, foram matriculados, no terceiro mês de 2020, pelos representantes legais de marca a operar em Portugal, apenas 12.399 veículos, ou seja, menos 56,6% do que em igual mês do ano anterior, de acordo com a ACAP.

E, mesmo assim, no mês de março foram matriculados muitos veículos cujas encomendas tinham sido efetuadas antes da pandemia do coronavírus.

 Em termos acumulados, no primeiro trimestre de 2020, foram colocados em circulação 52.941 novos veículos, o que representou uma diminuição homóloga de 24%.

Por categorias e tipos de veículos, observou-se a seguinte evolução do número de unidades matriculadas no nosso país:

Veículos ligeiros de passageiros
Em março de 2020, foram matriculados em Portugal 10.596 ligeiros de passageiros novos, ou seja, menos 57,4% do que no mês homólogo do ano anterior.

Nos três primeiros meses deste ano, as matrículas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 45.282 unidades, o que se traduziu numa variação negativa de 23,8% relativamente ao período homólogo de 2019.

Veículos ligeiros de mercadorias
O mercado de ligeiros de mercadorias registou, em março de 2020, uma evolução igualmente muito negativa, tendo decrescido 51,2% face ao mês homólogo do ano anterior, situando-se nas 1.557 unidades matriculadas. Em termos acumulados, no primeiro trimestre de 2020, o mercado atingiu 6.636 unidades, o que representou uma queda de 24% face ao período homólogo do ano anterior.

Veículos pesados
Quanto ao mercado de veículos pesados, o qual engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, bem como os tratores de mercadorias, no terceiro mês do ano de 2020 verificou-se uma queda de 46,6% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializados 246 veículos desta categoria.

De janeiro a março de 2020, as matrículas totalizaram 1.023 unidades, o que representou, também, uma queda do mercado de 29,5% relativamente ao período homólogo de 2019.