Panda Raid 2020 foi cancelado mas Metalcaucho partiu à aventura

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O fabricante espanhol de peças de reposição em metal e borracha havia contribuído com material para os dois veículos da equipa Sant Cugat. Apesar disso um dos Fiat Panda irá mesmo fazer a prova por sua própria conta e risco.

A Metalcaucho, principal fornecedor europeu de peças de reposição em borracha e metal para o setor automóvel, apostou novamente no patrocínio da equipa Sant Cugat com vista à participação no Panda Raid 2020, um rali amador de longa distância e resistência que se realiza, anualmente, em Marrocos.

No entanto, como parte da luta contra o risco de propagação do coronavírus, o Ministério do Turismo de Marrocos, decidiu, a 5 de março, dois dias antes do início da corrida e perante a maioria dos veículos nas verificações técnicas em Almeria (Espanha), proibir todos os eventos desportivos no país.

Apesar do duro golpe que foi este cancelamento para a equipa Sant Cugat, a ambição não terminou para um dos veículos, formado por Ubaldo de Azpiazu, veterano da corrida (regista quatro participações e um meritório terceiro lugar no ano de 2018), e pelo seu filho, Ignasi de Azpiazu. Ambos atravessaram o estreito de Gibraltar para continuar a aventura por conta própria. Nesta semana, a equipa fará a tour por Marrocos sem a pressão da competição, usufruindo da experiência do Panda Raid de um modo muito particular.

A contribuição da Metalcaucho foi precisamente com aquilo que ela faz de melhor, através de peças de reposição em borracha e metal para os dois veículos que iam participar no rali: Seat Panda e Seat Marbella.

As peças de reposição para estes dois veículos são difíceis de encontrar devido à idade de ambos. Mas, por algum motivo, foi criado o slogan “Se existe, está em Metalcaucho”.

Nesta ocasião, o fabricante espanhol também acompanhou a equipa, no dia 4 de março, na cerimónia de apresentação em Sant Cugat del Valles, uma cidade muito perto das instalações da empresa de peças de reposição, que ficam em Barcelona. Foi um dia passado entre amigos e que despertou o interesse de muitos vizinhos, que vieram ver os veículos e aprender mais sobre a Metalcaucho.

A outra dupla da equipa, formada por Joan Molinera e Luis González, teve de voltar para casa, mas não perdeu o espírito desportivo. Até porque, no caminho de regresso, parou para ajudar um parceiro que estava empanado.

São estes os valores de uma corrida que, nesta edição, tinha atingido um recorde de inscritos, com 375 equipas prontas para viver a experiência de um evento muito particular, com um espírito de solidariedade e um romantismo que poucas corridas se podem orgulhar de oferecer. Certamente que, para a próxima edição, a Metalcaucho estará presente novamente, como fez no passado, pois estes são valores partilhados e dignos do seu apoio.