“Para crescer apostamos na descentralização”, Renato Soares, Soarauto

12 - Soarauto

A Soarauto está no mercado há 39 anos dedicada à comercialização de peças e acessórios para automóveis. Experientes no setor aftermarket, o stock contínuo e alargado, sempre foi uma aposta certeira para a empresa que pretende estar o mais perto possível dos seus clientes, fornecendo-lhes um serviço rápido e consistente

Enquanto empresa dinâmica que é, a Soarauto investe continuamente no crescimento do portfólio de marcas e de novos tipos de produtos, integrando essencialmente marcas premium, mas também alternativas, a pedido do mercado.

Para fazer face a este crescimento exigido pelo mercado, a empresa investiu num novo armazém de 1.100m2 em Braga, para melhoria na receção e expedição de material, quer para as lojas próprias quer para clientes.

Com 12 lojas e mais de 46.000 referências em stock, na Soarauto trabalham 75 pessoas, dispõe de 51 viaturas na distribuição e possuem cerca de 680 clientes ativos mensalmente.

Para continuar a crescer, a empresa aposta na descentralização. Exemplo disso, é a abertura da loja de Almada, cujas expetativas foram ultrapassadas.

Como é constituída a oferta atual da Soarauto?
Oferecemos tudo para o automóvel ao nível da manutenção e reparação bem como equipamento oficinal e de diagnóstico, lubrificantes e baterias. O stock contínuo e alargado sempre foi para nós uma aposta, queremos prestar um serviço o mais rápido possível ao nosso cliente.

Para crescer continuamos a apostar na descentralização, projeto começado no ano 2000. Apostamos na proximidade ao nosso cliente.

Há cerca de um ano e meio, decidiram apostar numa loja em Almada, como está a correr o desempenho desta vossa primeira por Lisboa?
Estamos muitos satisfeitos com a aposta na loja de Almada. O sucesso está a ser fruto da boa equipa conseguida. Pela nossa análise o potencial é enorme.

 O aumento do número de marcas e de referências exige mais espaço de armazenamento, foi por este motivo que decidiram aumentar as vossas instalações em Braga?
O investimento no novo armazém de 1.100m2 em Braga foi para melhorar a logística da empresa. Agora temos uma melhoria na receção e expedição de material, quer para as lojas próprias quer para clientes.

Está previsto o lançamento de mais marcas e novas linhas de produto?
De momento novas marcas não. Continuamos a apostar na disponibilidade de stock de novas linhas de produto das marcas existentes no nosso portfólio.

Considera que os utilizadores vão privilegiar as marcas low-coast em detrimento das premium, como alternativa à escalada de preços?
Poderá ser uma hipótese a acontecer e temos de estar preparados para tal, de qualquer maneira continuaremos a apostar em marcas premium. Acreditamos mais num prolongar da manutenção, mas com peças premium. O nosso parceiro oficinal tem muita influência sobre que peça aplicar e sabe que tem muitas vantagens ao aplicar marcas premium.

Face às dificuldades com os transportes e à falta de matérias primas, até quando poderá haver escassez de oferta de produto?
Só nos guiamos pelas informações reais que obtemos com os nossos fornecedores, a situação tem melhorado, mas nunca até ao final deste ano poderá estar resolvida.

A idade média do parque automóvel continua a aumentar. Considera que esta situação é benéfica para a venda de peças?
Num primeiro momento sim vai beneficiar a venda de peças aftermarket, a médio prazo já não fará tanto sentido.

Os carros elétricos têm menos 60 a 70% da manutenção da que têm atualmente os carros com motor a combustão. O que está a fazer a sua empresa para compensar esta quebra de negócio?
A única ação, de momento, que temos em marcha é a formação técnica para os nossos clientes oficinais.

Como estão a conseguir fidelizar os vossos clientes numa altura em que a concorrência é cada vez maior?
A fidelização continua a ser fruto do nosso trabalho nos 39 anos de atividade. Para ajudar à notoriedade e credibilidade que construímos, oferecemos o programa oficinal da AD Parts em Portugal, onde faz parte o AD360 (catálogos eletrónicos e informação técnica), base de dados de avarias, formação técnica certificada, call center de apoio técnico, serviço de reparações de unidades eletrónicas, campanhas exclusivas, entre outras vantagens comerciais.

Que desafios se colocam ao futuro da Soarauto?
O desafio será continuar a ser uma empresa em constante crescimento de negócio e empregabilidade, continuar a ser um parceiro preferencial para os profissionais oficinais das áreas geográficas onde estamos presentes.

Como está a ser o desempenho da Soarauto este ano 2022?
A continuar pela prestação da primeira parte do ano estamos certos que iremos ter um ano bastante positivo, com um crescimento muito interessante.