Perfeição e rapidez nas reparações

O rápido ritmo de vida repercute-se em todos os setores e o pós-venda não é alheio a isso. A dependência diária do veículo deve tornar-se numa oportunidade de adaptação às novas exigências do cliente, que pretende reparações perfeitas e sobretudo rápidas. Por isso, há que ver a ansiedade do cliente como uma oportunidade e não como um problema. Entender as necessidades do mesmo é fundamental, para além de se disponibilizarem as ferramentas necessárias para se cumprirem tais expetativas
A dependência do veículo no dia a dia, sobretudo nas grandes cidades, nas quais se torna necessário para levar os filhos à escola ou para ir para o trabalho, obriga as oficinas a ser especialmente rápidas na execução das tarefas de reparação. Em muitos casos, o cliente não escolhe a oficina que melhor serviço lhe pode prestar, mas simplesmente a que mais rapidamente lhe entregue o automóvel. E, se for no mesmo dia, ainda melhor. Daí que cada vez mais empresários e gestores de oficinas tenham que lidar com esta exigência, da qual, no entanto, também se pode tirar partido.
O paralelismo com o fenómeno da Internet é evidente no caso das oficinas. Mais de metade das visitas a um website são canceladas se a página demorar mais de três segundos a ser completamente carregada. Da mesma forma que, se em qualquer loja ou estabelecimento demorarem algum tempo a atender-nos, provavelmente saímos pela porta, sempre que a necessidade não seja premente. Disso se pode aproveitar o empresário da oficina, porque normalmente o condutor pretende uma reparação urgente ou, pelo menos, no menor tempo possível.
Reparações lentas significam menor produtividade. Assim sendo, as oficinas de reparação, independentemente da especialidade, devem adequar as suas operações ao tempo que os clientes exigem.
Um automóvel que permaneça mais tempo na oficina do que o necessário não é apenas um contratempo para o cliente, mas também uma perda de produtividade para a oficina, pelo que dar resposta à exigência de velocidade por parte dos clientes, torna-se hoje em dia absolutamente essencial. Implementar ferramentas digitais, investir em sistemas de diagnóstico avançados, melhorar os processos na oficina e apostar na formação em técnicas inovadoras de reparação, especialmente nas indicadas para trabalhos com danos menores ou de mecânica rápida do automóvel, são alguns dos objetivos de qualquer oficina que procure sobreviver num setor extremamente competitivo como este. Trata-se, em resumo, de que a ansiedade do condutor por ter o seu veículo o quanto antes sirva para melhorar a eficiência e produtividade na oficina.
Por isso, é fundamental implementar processos que permitam que as oficinas tenham uma alta produtividade que se traduza, entre outras coisas, em menos tempo até que o condutor receba o seu veículo reparado, mais clientes, mais receitas e, em suma, melhores resultados.
Deste modo, para aumentar a sua produtividade, as oficinas devem otimizar os recursos, tendo em conta o recurso mais limitado de todos: o tempo. Uma variável que pode levar a que as oficinas sejam pouco produtivas e que pode ser influenciada por inúmeros fatores, nomeadamente: formação ou disponibilidade do pessoal técnico, atraso nas peças de substituição, avarias nas ferramentas ou na maquinaria utilizada…
Neste sentido, para evitar perdas e melhorar o rendimento do negócio de reparação de veículos, é recomendável a maior eficiência e máximo aproveitamento. Uma oficina não deve ter funcionários desocupados e, naturalmente, tem que contar com as ferramentas necessárias. É fundamental que os técnicos recebam a melhor formação teórica e prática possível, tanto para executar processos como para utilizar corretamente as ferramentas.
Padronizar processos é outro fator essencial para aumentar a produtividade. Muitos dos problemas gerados na oficina surgem devido à falta de processos padronizados, uma meta que pode ser atingida com a utilização de tecnologia.




