“Sem produto não se pode garantir um bom nível de serviço” Pedro Rodrigues, Alecarpeças

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Em 2020, a AleCarPeças passou a integrar a Temot Internacional, uma decisão estratégica de entrada num dos maiores grupos de compras do mundo. 

Atualmente tem 50 colaboradores, espalhados por uma área total de armazenagem de 2.000 m2 divididos entre o Estoril e a Maia. Conta com 40.000 referências em stock que servem cerca de 1.000 clientes, mas a ideia é aumentar o portefólio de marcas.  Sem qualquer ligação a uma rede oficinal, a empresa pondera esta estratégia que poderá vir a concretizar-se a breve prazo.  Quanto à pandemia, situação que mudou a vida de todos, a empresa alterou algumas rotinas diárias e o cuidado de proteção de todos os colaboradores.

Este ano, a AleCarPeças passou a integrar a Temot International. Qual a importância deste acordo e que mais valias trouxe para a empresa e para os seus clientes?
Esta foi uma decisão estratégica pensada há algum tempo e que agora foi possível concretizar. Passar a integrar um dos maiores grupos de compras do mundo é um passo importante para consolidar a AleCarPeças como um player de relevo no Aftermarket.

Estamos já a trabalhar na implementação de algumas soluções digitais em conjunto com a Temot Internacional que vão ser mais valias para os nossos parceiros e este é um dos pontos fulcrais da nossa integração.

Celebraram 1 ano de presença na Maia. Que balanço faz do desempenho da loja durante este período? Está a cumprir com as vossas expetativas?
Tem sido um ano de imenso trabalho, nomeadamente para a equipa que está á frente da operação. Tem sido inexcedíveis no esforço e dedicação para que o nível de serviço e disponibilidade esteja dentro dos elevados padrões que pretendemos garantir. Apesar do ano atípico que vivemos, resultado da pandemia, a performance da Maia ultrapassou as nossas melhores expectativas.

Estamos a assistir ao aparecimento de diversos conceitos de redes oficinais no nosso país. A AleCarPeças tem previsto o lançamento de algum conceito oficinal?
É uma possibilidade na qual temos vindo a trabalhar. Criar uma rede oficinal por si não é a nossa estratégia que defendemos. Temos de acrescentar valor e será essa a nossa proposta futura.

Considera que as redes oficinais são o futuro do mercado pós-venda?
São seguramente uma parte importante, até porque as oficinas tem a noção que cada vez mais necessitam de ter apoio para estarem melhor preparadas para os  desafios que o mercado coloca.

Que impacto a pandemia está a ter na atividade da AleCarPeças?
Essencialmente nas rotinas diárias da empresa e no cuidado que todos os colaboradores devem ter para estarem o mais protegidos possível. É um grande esforço que é pedido a todos para manter uma disciplina que nos permita gerir a operação de forma segura.

Que medidas tomaram para manter a atividade em segurança para os vossos colaboradores e clientes?
Cumprimos na integra um protocolo de segurança que aplicamos tendo em conta as normas da DGS (pontos de higienização, uso de máscara, proibição de entrada de terceiros em áreas que não os balcões, etc…). Limitamos o número de clientes nos nossos balcões, obrigando ao uso de máscara a todos.  A segurança de todos parte da forma como as nossas equipas interagem com aqueles que nos visitam todos os dias e até agora manter o absoluto respeito pelas regras tem sido vital.

E como se tem preparado a AleCarPeças para as mudanças que estão a acontecer no aftermarket?
A Alecarpeças definiu uma estratégia há já algum tempo que lhe permite encarar o futuro de forma confiante. Qualidade e disponibilidade são imagens de marca da empresa que cada vez mais pretendemos aprofundar. Sabemos que o mercado está a evoluir muito rapidamente, mas temos absoluta confiança nos nossos recursos humanos que estão preparados para acompanhar essa evolução.

Considera que a AleCarPeças é uma empresa digitalizada?
Em grande parte sim. No início da pandemia colocamos uma grande parte dos colaboradores em teletrabalho e sem grande esforço foi possível garantir que todos tivessem condições para desempenhar as suas funções remotamente. Da mesma forma foi possível manter a ligação com os clientes de forma regular.

Quais os processos que já se encontram digitalizados dentro da empresa?
Uma grande maioria. Compras, gestão de stocks, armazém, logística, apoio comercial, pós-venda, comunicação interna, plataformas b2b, são áreas onde implementamos processos digitais que nos permitem ter uma eficácia e capacidade de trabalho muito importantes.  Este não é um processo concluído e estamos a implementar algumas melhorias, nomeadamente na área comercial e na relação com os clientes.

Como tem evoluído a vossa plataforma B2B e qual tem sido a recetividade dos clientes?
Hoje uma grande maioria dos nossos clientes utiliza as nossas plataformas B2B onde podem gerir uma grande parte da relação com a Alecarpeças. O aumento progressivo de utilizadores é um indicador de que as plataformas são funcionais e cobrem as necessidades dos clientes. No entanto pudemos sempre melhorar e fazemo-lo tendo tem conta ideias e propostas de quem as utiliza diariamente.

Qual é o vosso compromisso com os clientes?
Garantir qualidade e serviço. Sabemos que sem produto não se pode garantir um nível de serviço que satisfaça as necessidades dos clientes.