Serca realizou 34º Congresso com mais de 350 participantes

09 - serca

O grupo Serca celebrou o seu XXXIV Congresso em Valência, com mais de 350 participantes, com um formato misto que inclui reuniões entre parceiros e fornecedores. Agustín García, presidente, anunciou que as vendas de todos os parceiros do grupo ultrapassará os 500 milhões de euros este ano, ou seja, mais 12% do que em 2022

O Service Next, a internacionalização, as redes de oficinas, o projeto de frota lançado pelo grupo há um ano (com dois acordos já fechados para arrancar em janeiro de 2024) e a sustentabilidade, foram alguns dos temas em destaque do 34º Congresso do Serca realizado em Valência no passado dia 25 de Outubro.

Formação em realidade virtual e uma nova plataforma global, foram as inovações do Serca para as suas oficinas. A Next Academy, que será implementada de forma massiva, pretende revolucionar a formação das redes SPG, Profesional Plus e Nexus Auto, que contam atualmente com mais de 1.600 oficinas. O Service Next Go servirá também para agilizar todos os processos num único ecrã.

Agustín García referiu-se à evolução do mercado de distribuição de peças aftermarket, que, apesar das previsões e mensagens pessimistas, não está a registar qualquer retração, e mostrou-se satisfeito com a melhoria da oferta dos fabricantes em 2023. Destacou também o facto dos produtos low-cost estarem a ganhar quota de mercado. “A oficina exige um preço baixo, uma marca económica e a perceção do distribuidor é que tem de abrir espaço nas suas prateleiras para os produtos low-cost”, afirmou Agustín García, Presidente do Grupo Serca.

O presidente do Serca apontou os principais desafios dos distribuidores de peças, que não são outros senão a maximização da rentabilidade de cada entrega e a otimização dos stocks, das rotas e das cargas para garantir as margens.

Lluís Tarrés, diretor geral do Serca, sublinhou a importância dos distribuidores e retalhistas trabalharem com o grupo, que pertence à IDAP, que já tem uma faturação anual de 865 milhões de euros e à Nexus, um dos mais importantes grupos internacionais com 39.000 milhões de euros de faturação anual.

“Os pequenos comerciantes de peças e os grandes distribuidores podem colaborar e não participar num cenário de luta constante. Para isso temos de preparar as nossas empresas para o futuro, diversificando a oferta de produtos, mais marketing e promoção, sustentabilidade e mais serviços de valor acrescentado”, explicou o diretor-geral do Serca.

Ficou assim bem definido o compromisso que o grupo Serca tem com os distribuidores de peças que queiram permanecer independentes e não queiram vender a sua atividade ou participar em processos de consolidação e concentração. Para Lluís Tarrés, são muitas as oportunidades e elementos que favorecem os distribuidores de peças que optam por permanecer independentes no mercado, designadamente:

Especialização em nichos de mercado; Serviço excecional ao cliente; Inovação e tecnologia (gestão avançada do inventário, comércio eletrónico); Colaboração estratégica e alianças com fornecedores; Expansão regional ou expansão para mercados e áreas emergentes; Cumprimento de regulamentos e normas; Sustentabilidade e ESG; e ainda Diversificação de produtos e serviços.

Para o futuro, o grupo Serca lançou quatro grandes desafios: o desenvolvimento dos clientes existentes, alargando novas áreas de serviço; a incorporação de novos clientes globais; o desenvolvimento da gama de produtos e a integração tecnológica com as plataformas dos clientes.

Agustín García destacou a liderança do Grupo Serca em Portugal, tanto em volume de negócio, como em oferta ao mercado e em posicionamento setorial. Apresentou também Rubén Carreira, o novo delegado territorial do grupo em Portugal, país onde o Serca abriu uma filial para operar e dar apoio aos parceiros portugueses. “Pretendemos que o mercado português saiba que queremos investir neste mercado, que o nosso futuro está em Portugal e que o futuro de Portugal está no Serca”, concluiu.