“Temos uma grande capacidade de resolver os problemas”, José Sequeira, EuroFiltros

03 - Eurofiltros

Para assinalar os 25 anos da EuroFiltros, o Jornal das Oficinas viajou até à sede da mesma, em Ermesinde, onde foi conhecer, junto do gerente José Sequeira, o percurso desta empresa especialista no comércio de filtros, não só no ramo automóvel, mas também nas máquinas industriais

A EuroFiltros é hoje representante exclusiva da marca Donaldson na zona norte do país e tem vindo a diversificar o negócio com outras gamas de produtos, nomeadamente baterias, lubrificantes e ferramentas.

Oriundo de uma empresa que comercializava equipamentos de terraplanagem e máquinas de movimentação de terras, José Sequeira trilhou o seu próprio percurso juntamente com outros três colegas. Numa altura em que não havia praticamente ninguém no mercado dos filtros, além dos concessionários das marcas dos equipamentos, os quatro fundaram uma empresa, de onde posteriormente viria a derivar a EuroFiltros. Foi em 1996 que a EuroFiltros foi efetivamente criada, em sociedade com um amigo. “A empresa foi crescendo dedicada apenas a filtros e durante alguns anos, só trabalhávamos mesmo filtros. Entretanto percebemos que ser especialistas numa área não nos garantia muito mercado e começamos a ser um pouco mais generalistas, muito embora sempre focados nos filtros”, conta o gerente.

Ainda hoje, os filtros são 90% do negócio da EuroFiltros, apesar de já terem sido introduzidas outras famílias de produtos, como as baterias, os lubrificantes ou as ferramentas. José Sequeira admite que “não está a ser fácil crescer nos outros mercados, porque temos uma estrutura de vendas que é resistente a novas situações e porque temos mercados muito competitivos”. No caso das baterias, por exemplo, a empresa já comercializou várias marcas, até que optou por criar uma com a sua própria identidade, porque “todas as empresas com quem trabalhámos nas baterias acabaram por falir, inclusivamente as espanholas. Depois de se vender uma bateria, é preciso dar garantia e se a marca não tiver qualidade suficiente, não se aguenta. Acabámos por criar a nossa própria marca de baterias, para poder garantir ao cliente que havia uma continuidade.

Entretanto, chegámos à conclusão que o cliente não aderia muito à marca – que eram baterias fornecidas pela Exide e marcadas por nós – e estamos a trabalhar Tudor… só que Tudor toda a gente trabalha!”, lamenta. Isto leva a que o consumidor final veja reduzida a oferta no mercado e que, consequentemente, a sua capacidade de escolha entre soluções alternativas seja limitada.

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