Diamantino Perpétua: Foco no plano estratégico!

O grupo Diamantino Perpétua teve origem há quase 25 anos, dedicado ao comércio de peças novas, usadas e recondicionadas exclusivamente para pesados Scania. Hoje está presente em Portugal, França e no Paraguai e atravessa um dos melhores momentos da sua história, com a empresa a alcançar o seu melhor desempenho económico em 2020, em plena pandemia
Corria o ano de 2001 quando foi formada a sociedade Diamantino Perpétua e Filhos Lda., depois de quatro anos de atividade em nome individual. Diamantino de Jesus Perpétua, desde sempre ligado ao mundo Scania, tinha até então trabalhado apenas por conta de outrem, quando o filho, Hugo Perpétua, completou 18 anos e o desafiou a lançar-se por conta própria. A empresa arrancou num pequeno estabelecimento em Condeixa e seis meses depois já estava em Leiria. A mudança para as atuais instalações coincidiu com a formação da sociedade, que foi crescendo paulatinamente, tornando-se um conjunto de empresas atualmente presente em três países: Portugal, França e Paraguai. Hoje, o fundador Diamantino Perpétua já se encontra afastado das lides profissionais há mais de uma década, sendo o filho, em conjunto com o genro, Filipe Pinheiro, a assumirem as funções de administradores da empresa.
Expansão internacional
Licenciada para o abate de veículos pesados em fim de vida, a Diamantino Perpétua desmantela e recicla dezenas de camiões todos os anos. As peças extraídas destes camiões são analisadas por técnicos e, se corresponderem aos padrões de qualidade, são disponibilizadas para o mercado uma segunda vez, prolongando assim o seu ciclo de vida. Esta lógica de economia circular resulta num negócio sustentável e financeiramente muito viável para quem pretende comprar peças usadas, pelo que rapidamente a empresa evoluiu e passou de comprar e desmantelar camiões para chegar à exportação. Em 2010, o volume de negócios em França passou a justificar a abertura da empresa em Toulouse e, em 2014, no Paraguai, onde já têm duas localizações e perspetivam abrir uma terceira a curto prazo.
Efetivamente, trata-se de um grupo apenas enquanto conjunto de empresas, pois cada uma delas está radicada no seu respetivo país e conta com um regime jurídico próprio, partilhando os mesmos sócios: a família Perpétua. As peças que a Diamantino Perpétua reconstrói são de camiões com uma média de idades a rondar os 8/10 anos, sendo que para o Paraguai andam perto dos 20 anos. Para os administradores, Hugo Perpétua e Filipe Pinheiro, a empresa irá continuar presente no Paraguai, referindo que em cinco anos conquistaram 6 mil clientes neste país, a comprar diariamente. Portugal continua a ser a «casa mãe», de onde os produtos são remetidos em contentores ou em camião e neste momento, o principal entrave ao crescimento é mesmo a falta disponibilidade logística e os custos de transporte: “As datas de expedição de contentores são incertas e o custo subiu de quatro mil dólares para 16 mil dólares, por contentor”, explicam os responsáveis.
Em Portugal trabalham 50 colaboradores na DP, sendo 80 no total do grupo. Atualmente, 75% do volume de negócios é para exportação, dos quais 50% segue para as empresas do grupo e 25% para o resto do mundo. Os restantes 25% são vendas nacionais. A administração comenta que “já exportámos ou exportamos para todos os continentes do mundo. Anualmente, em média, exportamos para 20/30 países diferentes e todos os anos conseguimos fazê-lo para novas geografias”.
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