Venda de lubrificantes fora dos canais profissionais

O lubrificante é um produto técnico que requer um certo nível de conhecimento por parte dos profissionais, no momento de realizar a sua substituição. A sua utilização desadequada pode ser causadora de problemas no motor ou de outro tipo. É por isso que a venda de lubrificantes fora dos canais profissionais é um verdadeiro contrassenso, e do ponto de vista ambiental, não faz muito sentido
Canais não profissionais podem muitas vezes não fornecer a orientação especializada que um consumidor pode obter numa oficina ou revendedor autorizado. Cada vez mais, a escolha de um lubrificante é técnica e menos baseada em hábitos ou costumes.
Há necessidade de um mercado cada vez mais regulado, que garanta a venda de lubrificantes exclusivamente no mercado profissional. Com um maior rigor, não só na venda de lubrificantes, como em toda a atividade do aftermarket, todos beneficiariam, não só os profissionais do setor como também os consumidores finais e o ambiente.
A venda de lubrificantes nos canais profissionais tem de cumprir determinadas regras que, em alguns casos, representam custos para as empresas que operam nesta área de negócio. São canais que frequentemente são auditados e controlados quanto às suas obrigações fiscais, financeiras e ambientais. Infelizmente, as vendas pelos canais alternativos escapam facilmente a este tipo de controlo pelo que, logo à partida, representam uma distorção do mercado e um pior serviço às oficinas ou ao cliente final. Muitas vezes, apesar do produto anunciado poder ser apresentado com preço unitário ligeiramente mais baixo, o custo final com portes de envio, taxas e embalagem fica mais caro do que comprar nos canais profissionais.
Os lubrificantes cada vez mais merecem uma atenção redobrada sobre o tipo de lubrificante a utilizar em cada tipo de motor. A falta de conhecimento fora dos setores profissionais (na grande maioria dos casos) pode influenciar o mercado para produtos de menor qualidade e rentabilidade. Canais não profissionais podem muitas vezes não fornecer a orientação especializada que um consumidor pode obter numa oficina ou revendedor autorizado. Cada vez mais, a escolha de um lubrificante é técnica e menos baseada em hábitos ou costumes. Existem também riscos de qualidade, podendo adquirir produtos de menor qualidade ou até mesmo falsificados, criando muitas vezes nas oficinas grandes constrangimentos com os seus clientes que também conseguem ter acesso ao produto.
A venda de lubrificantes fora dos canais profissionais pode ter vários aspetos a considerar. Saiba quais na edição impressa do Jornal das Oficinas de fevereiro/março.




