“Estamos preparados para enfrentar todos os tipos de desafios!”, Manel Real, ContiTech
A ContiTech está a expandir a sua gama para incluir novos produtos para rolamentos de rodas, chassis e direção, com o objetivo das oficinas poderem realizar tarefas de reparação exigentes de forma segura e fiável, com a qualidade Continental, conforme revela Manel Real, DIRETOR DE VENDAS IBERIA DA CONTITECH, em entrevista ao JO
Na Automechanika, a ContiTech celebrou com os seus clientes a estreia dos novos produtos e afirmou-se como um fornecedor global, capaz de proporcionar soluções que trazem verdadeiro valor acrescentado às oficinas. Para tal, tem estado atenta à evolução do setor e em constante diálogo com os seus clientes. Assim, esta expansão da gama de produtos é também resultado de análises de mercado intensivas e de inquéritos aos clientes. E a resposta foi clara. Os profissionais do setor automóvel querem a elevada qualidade da Continental também nas gamas de rolamentos de rodas, chassis e direção. Devido aos rigorosos padrões de qualidade, a marca continua a oferecer uma garantia de 5 anos que nenhum outro fabricante oferece. Com esta nova estratégia de expansão de gama, a ContiTech está a cumprir o plano traçado pela administração da Continental, mas sempre em constante processo de atualização. “Não é possível aumentar a eficiência se não estivermos abertos a uma análise contínua, identificando áreas de melhoria”, assegura Manel Real.
Ana Castro, ingressou na empresa como Sales Manager Portugal da Continental ContiTech PTG (Power Transmission Group). Que balanço faz do seu trabalho?
Após a saída do nosso colega João Cardoso para iniciar um novo projeto na Continental e depois de ter feito um excelente trabalho, quisemos trazer para o Aftermarket um talento com um background diferente e, felizmente, a Ana Castro e a Continental cruzaram-se. O balanço é realmente satisfatório. Num período muito curto de tempo, a Ana conseguiu compreender o mercado, as necessidades dos nossos parceiros comerciais, bem como fazer sua a cultura da Continental. Simultaneamente, a sua grande preparação, a sua mentalidade de trabalho em equipa e as suas capacidades analíticas foram uma combinação perfeita. A Ana é uma pessoa que acrescenta valor, gera confiança e tem uma grande capacidade de desenvolver novos projetos.
No início do ano, a Continental anunciou a integração de Daniel Cosano na ContiTech Aftermarket, como novo diretor técnico e de formação para o mercado ibérico. O que é que mudou na formação com a chegada de Daniel Cosano?
Na ContiTech temos um programa de formação muito extenso e atualizado para responder às necessidades tanto da oficina como dos nossos distribuidores. A chegada de Daniel Cosano significou um grande passo em frente no compromisso da nossa organização com o mercado ibérico. Queremos estar muito próximos do mercado e em contacto direto com os mecânicos! Para além das sessões de formação, colocamos à disposição dos mecânicos e distribuidores o nosso Product Information Center (PIC), uma ferramenta que facilita o acesso a informações valiosas para a realização de reparações de qualidade.
Como é constituída a atual gama de produtos da ContiTech?
A nossa gama oferece uma oferta completa no segmento da transmissão de potência, onde somos um fornecedor de equipamento original e especialista para automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros. Paralelamente, e desde o início deste ano, assumimos a responsabilidade pelo segmento da suspensão pneumática para veículos pesados, onde também somos o principal fornecedor de equipamento original. No total, contamos com cerca de 4.500 referências e garantimos um fornecimento adequado para veículos de combustão interna, híbridos e eléctricos.
Como analisa a evolução da ContiTech por linhas de produto?
Este é um ponto-chave da nossa estratégia. Os nossos colegas da Gestão de Produto estão a fazer um excelente trabalho para encontrar o equilíbrio certo para oferecer soluções para o parque circulante atual, que infelizmente está a envelhecer muito mais do que seria desejável, e identificar as aplicações que serão relevantes a médio e longo prazo para os nossos mercados.
Qual a perspetiva de negócio para os próximos anos?
Saiba a resposta a esta e a outras perguntas, edição impressa do Jornal das Oficinas de outubro/novembro, aqui.