ANCAV cria certificado distintivo “Peça Verde”
Foi hoje, dia 21 de março, no Hotel Villa Batalha, que a ANCAV – Associação Nacional dos Centros de Abate de Veículos, organizou um evento para a apresentação da certificação “Peça Verde”, que reuniu diversas entidades como a APA, VALORCAR, ZERO, ANECRA, Fidelidade Car Service e UAU BS, no mesmo espaço
Para caminhar “rumo à sustentabilidade”, a ANCAV – Associação Nacional dos Centros de Abate de Veículos, organizou um evento para anunciar o lançamento da marca registada “Peça Verde”, na presença de diversas entidades que caracterizaram a atual vertente ambiental e económica no setor.
Para dar início ao evento, Vitor Pereira, Presidente da ANCAV, começou por contextualizar o projeto, referindo que a marca inovadora “Peça Verde”, consiste numa nova certificação de centros de abate que visa dotar os mesmos de uma chancela diferenciadora de carácter técnico e ambiental. Além disso, esta diferenciação irá legitimar a utilização de peças verdes quer pelo público geral quer por reparadores institucionais, tais como, companhias de seguro, reparadores oficiais de automóveis e outros canais de distribuição.
Durante a primeira mesa de debate, dedicada à componente ambiental, estiveram presentes Gracinda Marote, da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, José Amaral, da VALORCAR, Rui Berkemeier, da ZERO, e Vitor Pereira da ANCAV.
Para Gracinda Marote, “esta certificação é uma iniciativa que, para nós, se enquadra dentro daquilo que são os princípios da economia circular”.
Segundo José Amaral, “nós temos como objetivo maximizar a circularidade dos veículos, e esta iniciativa vem mostrar que estamos no caminho certo”, e acrescenta, “é também importante, por outro lado, a promoção do desempenho económico das empresas. Queremos proteger o ambiente mas também temos de ter centros que, daqui a 10 ou 20 anos o façam e sejam um bom exemplo em termos médios daquilo que se faz no resto da Europa”.
De acordo com Rui Berkemeier, “Com esta certificação vamos ter mais uma ferramenta para certificar a qualidade ambiental. É quase difícil encontrar um sistema com tantas vertentes positivas como este”.
Para finalizar, Vitor Pereira, referiu que “Estava longe de pensar que o projeto se tornaria naquilo que é hoje, e tenho a certeza de que daqui a uns anos será muito maior e muito mais robusto”.
Além da vertente ambiental, também foi debatido o domínio económico, que pode ficar a conhecer no Jornal das Oficinas, impresso, de abril/maio de 2024.
Estivemos à conversa com Vitor Pereira, da ANCAV, veja aqui.