Balanço mercado aftermarket 2022: Setor dinâmico e resiliente!

Em 2022, apesar dos desafios colocados pela inflação, falta de produtos e instabilidade financeira e política, o aftermarket conseguiu reagir e afirmar-se como um setor dinâmico, maduro e resiliente, resistindo exemplarmente ao impacto provocado pela conjuntura negativa

O aumento de custo dos transportes e a inflação do preço das matérias primas estão a fazer disparar os preços das peças, reduzindo cada vez mais a margem de lucro dos fabricantes. Na distribuição assiste-se à concentração do negócio em grandes grupos e o desenvolvimento de plataformas B2B que estão a alterar o modelo tradicional de negócio.

As marcas automóveis, por sua vez, têm vindo a melhorar o seu posicionamento na distribuição de peças de substituição (Stellantis, por ex.) num mercado no qual as barreiras entre o canal de marcas e o canal independente tendem a desaparecer.

As capacidades de adaptação, inovação e digitalização estão a ditar o sucesso da atividade do pós-venda automóvel neste período pós-pandemia.

Atualmente, todos os veículos ligeiros ou pesados, são fabricados com mais softwares e tecnologias de informação neles integrados, sendo vital o upgrade permanente das oficinas, quer ao nível da formação dos seus técnicos, quer ao nível dos equipamentos de diagnóstico à disposição. A maior especialização e conhecimento técnico, associadas ao continuo investimento em novas tecnologias, no domínio do digital, em detrimento do negócio mais tradicional, passará a ser determinante neste sector.

E se num primeiro olhar a elevada idade média do parque automóvel poderá parecer positiva pelas potenciais maiores necessidades de manutenção e reparação, a verdade é que não é, porque o aumento da idade média do parque automóvel e a venda de peças não são fatores correlativos. Quanto mais envelhecido estiver o parque automóvel menor capacidade económica ao nível da reparação existe. Se os veículos estiverem demasiados envelhecidos e não se tornar rentável a sua reparação, o negócio das oficinas vai certamente diminuir.

Para ler todo o artigo clique aqui.