Cromax fornece dicas com o Chroma® Matt Clear System
Os especialistas técnicos da Cromax elaboraram um guia prático passo a passo para garantir que os seus pintores são o mais produtivos possível dando às oficinas uma vantagem competitiva em Reparações de acabamentos foscos, com o Chroma® Matt Clear System
Koen Silverans, manager da Refinish Academy da Axalta em Mechelen, Bélgica, afirmou: “A reparação destes acabamentos mate populares pode ser um desafio até para os pintores mais experientes principalmente porque a tendência é para acabamentos mais foscos com níveis de brilho mais baixos.
Ao seguir o nosso guia passo a passo eficaz, é eliminado uma grande parte do risco contribuindo para garantir uma reparação da tinta produtiva e, em última instância, clientes satisfeitos. Graças ao Chroma Matt System Clear CC6020 e ao Chroma Semi Matt System Clear CC6010, que podem ser misturados entre si, os nossos pintores têm um sistema que é o melhor da sua classe que oferece seis níveis de mate para corresponder à vasta gama dos acabamentos de produção dos OEM, desde mate (5 unidades de brilho) e semi mate (65 unidades de brilho).”
Passo 1
Tal como todas as reparações produtivas, os pintores devem primeiro limpar a superfície do veículo para realizar a leitura da cor de forma precisa com o ChromaVision Pro Mini, o espectrómetro mais avançado da Cromax. No entanto, na reparação de acabamentos mate uma simples lavagem não será suficiente. Os pintores devem realizar a leitura nas áreas que não estão danificadas, não têm riscos, não têm contaminação na superfície e o mais próximo possível dos danos. A área escolhida deve ser limpa com o Waterborne Prepclean 3910WB. Em seguida, deve ser aplicado o Waterborne Final Clean 3911WB e secada com um pano de microfibra.
Passo 2
É necessário realizar a leitura da cor e selecionar a fórmula. De acordo com Koen Silverans: “Este é o ponto em que se determina o nível de mate para a reparação.”
No software de cores digital, ChromaWebTM, é possível filtrar a pesquisa por cores mate alternando entre as opções “Brilho/Mate”. Após a escolha da cor, o nível de mate ou o grupo de nível de mate sugerido para a fórmula pode ser encontrado na caixa de texto de informação. Em seguida, os pintores devem escolher o substrato e introduzir o nível de mate ou o grupo de mate na secção “Produtos auxiliares”.
Passo 3
Koen Silverans afirmou: “Os pintores devem agora misturar uma pequena quantidade da fórmula da cor e criar chapas de verificação de cor. Estas devem ser realizadas num painel maior e não na extremidade de uma régua de mistura para que o método de aplicação seja o mesmo que o que será utilizado na reparação do veículo.”
Neste passo do processo, existem muitas variáveis que podem alterar os níveis de brilho final incluindo a idade do veículo, a manutenção realizada, as reparações anteriores, o desgaste natural e até as variações do fabrico original do mesmo automóvel. Por conseguinte, os pintores devem criar chapas de verificação de cor da mistura predefinida, bem como amostras de qualquer dos lados das mesmas.
Koen Silverans declarou: “Para melhor prática, é conveniente rotular tudo corretamente e guardar as chapas caso no futuro a oficina tenha de reparar a mesma cor, mas com outro nível de brilho.”
Passo 4
As chapas de verificação de cor pintadas devem ser comparadas com a superfície do veículo onde foi realizada a leitura de preferência com boas condições de luz diurna. Em seguida, é necessário decidir a fórmula e o nível de brilho que serão utilizados.
Passo 5
É necessário preparar e mascarar o veículo, como habitualmente.
Passo 6
O produto de fundo correto deve ser aplicado primeiro. A tecnologia de produto de fundo patenteada, ValueShade® da Axalta, proporciona o produto de fundo ideal para todas as cores de acabamento. Diferentes tons de cinzento são igualados com diferentes cores de acabamento, criando a combinação perfeita que requer menos cor. As nossas ferramentas de busca de cor especificam o ValueShade correto para todos os acabamentos. Isto reduz o consumo de tinta. Além disso, menos trabalho significa maior produtividade e rentabilidade.
Em seguida é aplicada a base bicamada, quer seja a Cromax, a Cromax Pro, a Cromax EZ+, quer a Centari® 6000. Os pintores devem consultar a Ficha Técnica do Chroma Matt Clear System uma vez que podem existir diferenças no processo da base bicamada. Para o Cromax Pro System, os pintores não devem deixar nenhuma área da reparação sem ser coberta para evitar que as diferenças de brilho sejam visíveis.
Passo 7
Em seguida, é aplicada a base para verniz. O pintor deve repetir a mistura das duas bases para verniz a partir da chapa de verificação de cor escolhida, misturando muito bem o produto. O ChromaWeb está disponível como referência, se necessário.
Passo 8
O pintor deve aplicar o verniz mate utilizando uma aplicação de duas demãos com uma evaporação intermédia.
Koen Silverans afirmou, “A primeira demão deve ser aplicada de forma uniforme, seguida por um tempo de evaporação de 15 minutos. A segunda demão é uma demão completa com sobreposições graduais para evitar a formação de uma película demasiado grande. Esta é a melhor técnica de aplicação. O tempo de evaporação final é de 15 minutos. Existe o perigo que apareçam manchas uma vez que ambas as demãos não são aplicadas húmidas e de uma forma completa. O Chroma Matt Clear System não deve ser aplicado com uma demão leve ou em névoa seguida de uma demão completa.”
Passo 9
No momento de montar novamente o automóvel, podem ocorrer algumas marcas ligeiras ou estragos no verniz aplicado. Estes podem ser eliminados com um limpa-vidros e um pano de microfibra limpo.
Koen Silverans concluiu: “O Chroma Matt Clear System foi criado para um nicho de mercado que não estava abrangido. Apesar destas reparações serem um desafio, o nosso guia passo a passo e o vídeo de formação contribuem para facilitar o trabalho dos pintores, dia após dia.”