LeasePlan divulga resultados do Car Cost Index
A LeasePlan acaba de publicar a última edição do seu Car Cost Index, estudo que vem revelar que os Veículos Elétricos (VE), em quase todos os segmentos e países europeus, estão agora ao mesmo preço, ou mais competitivos, do que os automóveis a gasolina ou a diesel, apesar do aumento dos preços do combustível e da eletricidade, numa análise efetuada com base no TCO (custo total de propriedade)
O relatório anual Car Cost Index faz uma análise abrangente do custo total de propriedade e utilização de um automóvel em 22 países europeus, desde o segmento do utilitário até ao segmento do grande familiar.
Principais conclusões do Car Cost Index 2022:
– Apesar da inflação dos preços da energia, os custos de abastecimento continuam a ser significativamente mais baixos para os veículos elétricos do que para os veículos a gasolina e diesel: os custos de energia representam 15% do custo total de propriedade de um VE, enquanto para os condutores a gasolina e diesel o valor é de 23% e 28% respetivamente;
– Em quase todos os países da Europa, o TCO dos VE, em quase todos os segmentos, é o mesmo ou mais baixo do que para os veículos a gasolina ou gasóleo;
– Os VE utilitários são competitivos em termos de custos em 18/22 países europeus;
– Os VE médio familiar são competitivos em termos de custos em 19/22 países europeus;
– Os VE médio familiar premium são competitivos em termos de custos 18/22 países europeus;
– O custo médio mensal de utilização de um veículo varia muito na Europa – desde 905 euros por mês na Grécia a 1.313 euros na Suíça;
– Em Portugal os TCO dos veículos elétricos é mais económico, em todos os segmentos analisados, quando comparado com o de veículos a combustão;
– Existem mais modelos VE no mercado do que nunca. Recorde-se que, o primeiro Car Cost Index contabilizava-se apenas 11 VE, enquanto a edição deste ano inclui já 33 modelos.
Para o CEO da LeasePlan, Tex Gunning, “Os VE são a melhor forma de proteger os condutores dos custos dos combustíveis que estão a subir em flecha. Infelizmente, os governos estão a abrandar nos incentivos aos VEs demasiado cedo, mesmo em países com objetivos ambiciosos de emissões zero. Esta atitude de “proibição sem um plano” terá consequências desastrosas na luta contra as alterações climáticas. Precisamos de políticas consistentes a longo prazo, que garantam que o VE seja a escolha mais acertada para todos os condutores”.