Novos desafios de segurança
O aumento contínuo de veículos híbridos e elétricos nas nossas estradas está a tornar-se cada vez mais notória e levanta novas questões sobre a segurança dos mesmos em caso de acidente.
A propulsão destes veículos introduz um novo componente a ter em consideração na avaliação dos riscos que podem implicar em caso de acidente, a presença de uma bateria que fornece alta tensão, aspeto que pode ter influência para o utilizador no processo de compra, por vê-los como sendo mais perigosos do que os veículos convencionais. É conveniente relembrar que os motores híbridos e elétricos utilizam baterias que proporcionam valores de tensão superiores a 200 V. Embora não devessem existir motivos para alarme, convém ter em conta os riscos associados a este tipo de veículos, cuja implantação se prevê que seja dominante, tanto a médio como a longo prazo.
Comportamento em caso de colisão
Uma das variáveis que podem influenciar a gravidade de um acidente com um veículo elétrico/híbrido é a massa superior que este tipo de veículos apresenta. Embora possa constituir uma vantagem para os seus ocupantes, o risco provém dos veículos convencionais que possam colidir com eles. Um estudo realizado pelo Highway Loss Data Institute demonstrou que, em colisões entre um veículo híbrido e um veículo convencional, embora as probabilidades de sofrer lesões fossem superiores para os ocupantes do veículo convencional, as diferenças não eram suficientemente significativas. De facto, não existe que comprove que os veículos elétricos ou híbridos sejam mais perigosos para o resto dos utilizadores, devido ao seu peso. Em nenhum dos veículos elétricos que foram objeto de testes pelo instituto, seguindo o protocolo do Euro NCAP, o compartimento de baterias foi comprometido.
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