Qual o prazo razoável para cada tipo de reparação?
A rapidez de entrega do veículo é um dos aspetos mais valorizados pelos utilizadores. Ter o veículo reparado no mais curto espaço de tempo possível e com a máxima qualidade é o objetivo perseguido por qualquer tipo de cliente que se dirija à oficina. Quer se trate de um particular, de uma empresa de leasing, de uma companhia de seguros ou de uma frota… todos querem ter o seu veículo reparado o mais rapidamente possível. Mas quanto tempo é que o condutor considera razoável para cada tipo de reparação?
É a esta pergunta que o “Livro Branco sobre as Oficinas” da Conepa quis responder, sabendo que os utilizadores procuram serviços cada vez mais rápidos. Assim, em resposta a esta questão colocada a 792 clientes de oficinas, a conclusão é clara: o imediatismo e a rapidez são uma das caraterísticas mais valorizadas pelos utilizadores dos serviços. No entanto, o tempo considerado razoável depende do tipo de intervenção em causa.
No caso da manutenção, quase sete em cada dez condutores (68,9%) consideram razoável que seja efetuada no próprio dia, mas outros 23,9% dão um prazo de 1 a 2 dias para a sua realização. Dois a três dias é a resposta para apenas 4,9% dos utilizadores, e os restantes 2,3% são indiferentes ao prazo.
Faz sentido que em operações mais ou menos rotineiras como a manutenção, em que em muitos casos não há complicações, mais de 9 em cada 10 utilizadores acreditem que a entrega do seu carro não demorará mais de 2 dias.
No caso das reparações de avarias ou colisões, operações que implicam diagnóstico ou avaliação, encomenda de peças e sua posterior realização, 62,3% dos condutores consideram razoável a entrega na mesma semana e 23,9% no prazo de duas semanas.
O que é ainda mais surpreendente é que, no caso das reparações de avarias ou colisões, das operações de diagnóstico ou de peritagem, da encomenda de peças e da sua posterior realização, 62,3% dos condutores consideram razoável a entrega na mesma semana e 23,9% no prazo de duas semanas. Apenas 5,3% consideram viável a entrega em três semanas e para os restantes 8,7% o prazo não é relevante.
Que tipo de oficina prefere para cada operação?
Para a manutenção, a opção preferida dos utilizadores é o concessionário oficial da marca para pouco mais de metade dos condutores (52,7%), seguindo-se a oficina multimarca com 37,9% dos utilizadores e apenas 9,5% optariam por uma oficina que faça parte de uma rede.
Resultados semelhantes são obtidos quando é uma avaria ou uma colisão que justifica deixar o carro na oficina. Nestes casos, 55,3% dos condutores preferem o serviço oficial da marca, contra 39,4% que optam por uma oficina multimarca e 5,3% que recorrem às instalações de uma oficina de rede.
Um caso diferente é o da mudança de pneus, em que a oficina multimarca é a primeira escolha do condutor. Concretamente, quase metade dos utilizadores finais, 47,7%, optam pela oficina independente para a substituição do pneu, enquanto a oficina de rede, segmento onde muitos fabricantes e distribuidores de pneus têm as suas próprias marcas, é a terceira opção (24,2% dos condutores), mas próxima do concessionário oficial (28%).