58% dos portugueses recorre ao car sharing para poupar dinheiro
A opção pelo car sharing é fortemente marcada pelas questões económicas, quer no caso do passageiro quer do condutor. Para 51% dos passageiros. a principal motivação para aderir a esta forma de mobilidade é a redução de custos, motivo partilhado por 44% dos condutores. A dimensão ecológica vem em segundo lugar para ambos: 35% no caso dos passageiros e 38% para os condutores.
África do Sul, Turquia e Brasil têm o maior número de passageiros e condutores que fazem partilha de automóvel por razões económicas. Por outro lado, os alemães e, principalmente, os japoneses não estão incluídos nessas considerações.
A dimensão geracional revela uma divergência igualmente profunda. A “Geração Y” (57%) é muito mais propensa do que os mais velhos (41%) a considerar a partilha do automóvel para ganhar dinheiro. Já os inquiridos mais velhos são mais propensos a indicar questões ambientais.
No entanto, o aspeto social da partilha de automóvel também é, claramente, sublinhado pela G
“Geração “Y” (18%), quer se trate de passageiros ou de condutores. Por outro lado, não existe grande diferença entre os habitantes das áreas urbanas e os das áreas rurais. As razões para a partilha de automóvel são quase idênticas, tendo como prioridade a questão económica.
A partilha de automóvel em Portugal
No caso nacional, O Observador Cetelem afirma que também a parte económica é predominante. No caso dos condutores, a maioria dos nacionais aponta a possibilidade de ganhar dinheiro (51%), as preocupações ambientais (42%) ou ajudar outras pessoas (31%) como as razões para esta opção.
Já para os passageiros, à semelhança das percentagens globais, o principal motivo é a possibilidade de poupar dinheiro (58%), seguido de motivos ambientais (40).
Questionados sobre a possibilidade de partilharem o seu veículo com uma empresa privada, 26% dos portugueses estaria disposto a fazê-lo até sete vezes por mês, tendo como principal motivação a possibilidade de ganhar dinheiro (41%). Já entre os que indicam não querer fazê-lo, 22% refere que leva muito tempo a gerir.