“Continuamos fiéis às nossas ideias”, Carlos Gonçalves, Filourém

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Mudar faz bem e quando é para melhor, não há dúvidas de que o caminho se faz para a frente. Para a Filourém, 2020 foi o ano escolhido para alterarem a sua imagem e também aumentar as suas instalações, com o objetivo de ter mais área disponível para aumentar o stock, melhorar a área administrativa, criar um espaço para formação, aumentar o “call center” e criar zonas comuns para melhorar o bem-estar dos funcionários.

A Filourém entrou no ano de 2020 com uma imagem renovada. Qual tem sido o feedback do mercado a esta mudança?
Felizmente os feedbacks têm sido muito positivos; numa situação deste tipo, poderão existir opiniões diferentes, mas neste caso, o reconhecimento de melhoria foi absolutamente unânime, com comentários favoráveis de colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros diversos. O objetivo foi modernizar e tornar a nossa imagem mais dinâmica, versátil, proativa, inovadora e apelativa, não esquecendo os valores de base da empresa.

Para além do logotipo, o que mudou mais na Filourém a nível da sua estratégia comercial e posicionamento no mercado?
A imagem era uma mudança que sentíamos que nos poderia ajudar, sem ter que mudar o nosso posicionamento radicalmente e mantendo os nossos ideais. Naturalmente que, estando na presença de um mercado extremamente dinâmico, tentamos manter-nos atualizados a vários níveis, nomeadamente em termos de linhas de produtos e estratégias comerciais, privilegiando a proximidade e bom serviço aos nossos clientes.

A Filourém fortaleceu a sua equipa com um novo diretor geral e um gestor de produto. Que mais valias trouxe para a empresa a contratação destes colaboradores?
 Na sequência do referido na pergunta anterior, é fundamental estarmos atualizados e preparados para as mudanças constantes; é essencial adaptarmo-nos às exigências do mercado, tendo para isso um Gestor de Produto que tem como missão estar focado nos stocks, novidades e permanente elaboração de pedidos. O Diretor Geral veio tentar colmatar um conjunto de áreas para as quais os dois sócios gerentes necessitavam de apoio, tentando completar e aplicar as suas diretrizes e pensar como otimizar os recursos espaciais, temporais, materiais, financeiros e essencialmente os recursos humanos. A injeção de “sangue novo”, conceito de entreajuda e do complementar do trabalho dos dois sócios gerentes, visa responder a todas as solicitações e tendência de crescimento da Filourém. Num ano inesperado de pandemia e várias questões que daí surgiram, sem estes dois elementos teria sido mais difícil ultrapassar esta fase.

No início do ano, a Filourém realizou, nas suas instalações, um evento com o intuito de estabelecer uma parceria com um grupo restrito de clientes. Conseguiram alcançar os objetivos propostos?
Esse evento veio na sequência de outros eventos semelhantes com o intuito de dar a conhecer mais em pormenor a nossa empresa, os nossos produtos, o nosso site e consequentemente dinamizar as vendas. Estamos seguros, e temos dados que suportam esta afirmação, que os resultados foram e estão a ser positivos e que ajudaram a minimizar os efeitos da pandemia a partir de março/abril.

A Filourém e a Original Birth reforçaram a sua parceria, numa ligação que já dura há mais de 10 anos. Quais as mais valias deste reforço de parceria, para a empresa e para os clientes?
As mais valias para nós, refletem-se diretamente em mais-valias para os nossos clientes. É aliás, esse o grande objetivo. Queremos estar permanentemente atualizados com os produtos que a Original Birth comercializa, personalizar as novidades e publicidades em articulação direta com os seus serviços e naturalmente procurar as melhores condições possíveis que se traduzam em melhores preços para os nossos clientes com a mesma qualidade.

Filourém adquiriu recentemente instalações contíguas à sede. Qual o objetivo desta aquisição?
As alterações estruturais, tecnológicas ou de recursos humanos terão sempre em mente o cumprimento da nossa Visão, aliadas aos nossos Valores: Rigor, Inovação e Ambição. De uma forma geral, ter mais área disponível, tem como grandes objetivos: 1) permitir aumentar o stock, 2) remodelar a área administrativa, 3) criar um espaço para formação, 4) criar uma receção e uma zona para receber os nossos convidados, 5) aumentar o “call center” de forma a melhorar o nosso atendimento e 6) criar/renovar zonas comuns para melhorar o bem-estar dos nossos funcionários. Queremos continuar a crescer para servir os nossos clientes com qualidade e assertividade.

Estamos a assistir ao aparecimento de diversos conceitos de redes oficinais no nosso país. A Filourém tem previsto o lançamento de algum conceito oficinal?
Neste momento, não. Estamos atentos ao mercado e ao que se passa à nossa volta, nomeadamente as tendências de mercado e esse novo conceito, mas a curto prazo não está nos nossos horizontes.

Que impacto a pandemia está a ter na atividade da Filourém?
 Os reflexos mais diretos da pandemia encontram-se ao nível do abastecimento por parte dos nossos fornecedores que têm algumas dificuldades em colocar ao nosso dispor tudo o que encomendamos. De resto, excetuando os cuidados que temos no quotidiano, quase tudo funciona como funcionava até março. Diminuíram muito os contactos pessoais, as reuniões, as formações, as exposições/Feiras, as visitas a clientes por parte dos nossos vendedores (entretanto retomadas, mas com restrições) mas o volume de vendas nesta fase é semelhante ou até superior ao ano anterior.

Que medidas tomaram para manter a atividade em segurança para os vossos colaboradores e clientes?
Em primeiro lugar, e seja qual for o setor da sociedade, a medida mais importante é o bom senso. Além das leis que tentamos cumprir em diferentes momentos e lugares, além das diferentes abordagens e sensibilidades que cada pessoa manifesta e que sempre respeitamos, também nós adotamos um conjunto de medidas que foram definidas pelas autoridades de saúde. Entre o aumento significativo da higienização e uso de álcool gel, à tentativa regular de distanciamento (nomeadamente os contactos sociais),  à diminuição das visitas dos nossos vendedores (mais tarde retomadas mas com restrições) e obrigatoriedade de todas as pessoas externas à empresa usarem máscara sempre que se desloquem às nossas instalações, foram várias as medidas adotadas. Apesar de não ser a principal arma contra este flagelo, todos os colaboradores foram testados; felizmente todos os testes deram “negativo”, mas no dia seguinte alguém podia ser infetado, daí insistirmos que a sensibilização, o bom senso e a responsabilidade de cada um serão sempre as medidas mais eficazes nesta luta global.

E como se tem preparado a Filourém para as mudanças que estão a acontecer no aftermarket?
Estamos atentos às alterações no mercado, aos novos conceitos automóvel, às novas estratégias no setor e vamos trabalhando sem entrar em qualquer tipo de “guerrilhas” nem seguir as “modas” apenas por o que alguém estabeleceu como novidade ou melhor para o ramo do “Aftermarket”. Continuamos fiéis às nossas ideias, querendo servir bem os nossos parceiros, querendo inovar e modernizar as nossas instalações e crescer com a indispensável ajuda e alavancagem de toda a nossa equipa fantástica de colaboradores.

Considera que a Filourém é uma empresa digitalizada?
Absolutamente. Tentamos sê-lo há alguns anos e pretendemos continuar a sê-lo…. Através essencialmente do nosso site, naquilo que achamos que as tecnologias nos podem ajudar a nós e aos nossos clientes, para agilização, aceleração e simplificação de processos. … Há muito a crescer e a melhorar neste campo, mas sempre foi uma preocupação nossa. Pensando um pouco neste fenómeno pandémico que a todos nos tocou e continua a tocar, a crescente digitalização das empresas ajudou nos mais variados aspetos e minimizou um pouco o impacto económico, pela quantidade de operações que conseguimos fazer digitalmente, à distância e sem contactos pessoais.

Quais os processos que já se encontram digitalizados dentro da empresa?
A esmagadora maioria dos documentos, que envolvam pedidos, encomendas, pagamentos, autorizações, correspondências, entre muitos outros, já eram predominantemente digitais. É preciso pensar um pouco para nos lembrarmos de processos não digitalizados.

A Filourém tem previsto realizar ações de formação para os seus clientes?
Sim. Estávamos numa fase de divulgação e também formação para novas linhas de produtos e também aquelas que já constavam no nosso stock. Tínhamos estabelecido parcerias no final de 2019 e início de 2020, constando também a intenção de através dos nossos fornecedores e/ou colaboradores realizar essas mesmas ações de formação. O Covid-19 veio adiar um pouco essas reuniões presenciais, mas continua nos nossos planos.

Qual é o vosso compromisso com os clientes?
O nosso compromisso é claro e já foi abordado de formas diferentes nesta entrevista: servir os nossos clientes, com produtos de qualidade, com variedade e com um preço competitivo. Tentamos facilitar a identificação para as diversas necessidades dos nossos clientes, contando com meios tecnológicos e um atendimento personalizado dos nossos colaboradores (que com as novas instalações e uma abordagem estratégica diferente, tentaremos melhorar). Para nós é fundamental perceber que cada um dos nossos parceiros é diferente, seja na forma de comunicar, seja nas suas necessidades, nas suas preferências ou nos timings de realizar pedidos, entregas e colocar dúvidas. Damos o nosso melhor na relação comercial CLIENTE – FILOURÉM, esperando reciprocidade e colaboração do outro lado, seja ao nível do cumprimento das condições estabelecidas, seja ao nível de potenciais dúvidas ou enganos que possam surgir.