Aguado Automoción encerra atividade

09 - Aguado-Automoción

A Aguado Automoción não resistiu à crise originada pela Covid 19. Com a queda das vendas e sendo impossível manter todos os gastos estruturais, a empresa teve de fechar.

José María Aguado, fundador da Aguado Automoción, explicou as causas do encerramento de uma das históricas empresas de setor.

Em março de 2019, e coincidindo com a Motortec, a empresa fundada por José María Aguado há mais de quarenta anos apresentou a sua reestruturação através da cisão em seis novas empresas independentes instaladas “estrategicamente nas autonomias mais relevantes para o mercado automóvel em Espanha, que substituiria as delegações da Aguado Automoción já existentes, mas com uma gestão individualizada para ter melhor eficiência, desenvolvimento e assim conseguir um melhor serviço aos nossos clientes de longa data ”, explica Aguado.

O fundador assegura que se realizou um investimento que ultrapassou os 1.200.000 euros em meios técnicos, informáticos, logísticos e de pessoal, “também administrativos porque nas delegações anteriores faltavam meios e recursos, já que tudo estava centralizado em Madrid”.

Aguado afirma ainda que, por questões burocráticas, estas empresas não puderam operar até 28 de setembro de 2019 quando foi obtido a respetiva autorização para iniciar a sua atividade económica, pelo que começaram a funcionar em novembro de 2019.

A nova estrutura da Aguado Automoción já funcionava, mas chegou março de 2020 e com ele o coronavírus “sendo impossível manter todos os gastos estruturais da mesma até julho de 2020, com uma faturação praticamente inviável, e inevitavelmente não conseguimos evitar o encerramento das nossas empresas. Tenho vivido do pós-venda e continuarei a colaborar com todas as empresas que compõem este fabuloso mundo. Muito obrigado a todos e agradeço a grande colaboração que sempre tive de todos os parceiros e clientes”, afirma José María Aguado.