“É um mercado pouco regulado, assistimos ao chamado mercado paralelo”, Nuno Guerra, Polibaterias

01 - Nuno_Guerra_Polibaterias

“Assistimos neste momento a um crescendo de associação por parte das empresas retalhistas de peças, quer pela inserção ou aglomeração em redes europeias, nomeadamente de Espanha, quer pela criação e desenvolvimento de redes nacionais”, referiu Nuno Guerra, Diretor Geral da Polibaterias

Apesar de ser uma tendência, ainda existem vários constrangimentos associados a estas redes e a algumas regras e procedimentos de que os associados por vezes discordam.

Em relação ao pilar base destas redes, no fundo o “a união faz a força” nem sempre tem resultados esperados, pois estas redes têm um custo operacional ainda elevado, o que perturba as margens nos produtos, que sobram para os seus associados.

É um mercado ainda pouco regulado e controlado, onde cada vez mais se assiste a um chamado “mercado paralelo” que foge das tributações e regras do mercado oficial, seja com falsificação de marcas, produtos contrafeitos e sem garantia, e faturação paralela ou inexistente.

Não tenho nada contra o facto dos distribuidores espanhóis estarem a entrar no nosso mercado, mas gostaria de ver as empresas portuguesas a terem a mesma aceitação em Espanha, o que não sucede, pois existe por parte dos retalhistas espanhóis uma reserva muito grande em relação a Portugal e às empresas portuguesas.

A Polibaterias tem vindo a manter uma postura firme e séria no aftermarket português, o que nos tem levado a um crescimento razoável e paulatino.

Em 2024 iremos proceder à ampliação das nossas instalações de armazenagem, para aumentarmos a capacidade de stocks, por forma a darmos resposta às solicitações dos nossos clientes e parceiros.