Equipamentos: Um setor cada vez mais profissionalizado
O mercado de equipamentos oficinais em Portugal continua estável e em crescimento, pois as oficinas têm dado uma boa resposta a nível de apresentação e substituição dos equipamentos, revelando bastantes melhorias em relação a outros mercados com mais capacidade
A forte concorrência do setor, com a presença de cada vez mais players é outra das maiores ameaças. A transformação digital, aliada à eletrificação e a procura de outras fontes de energia verde serão oportunidades a explorar, o que conduzirão a um setor cada vez mais profissionalizado.
Neste preciso momento a maior ameaça é a inflação dos preços que está a ocorrer devido ao aumento do preço dos transportes e das matérias-primas. Isto pode levar ao abrandamento das vendas. Por outro lado, devido à falta de matéria-prima, algumas empresas estão a reduzir as compras, o que não é a melhor estratégia. Quem tiver stock terá uma mais-valia para enfrentar uma possível queda de vendas. Por outro lado, a transformação digital veio trazer aos vários players uma maior necessidade de estar em constante atualização, levando as empresas a ter que investir mais nesta área para se manterem competitivas.
A qualidade dos equipamentos, do serviço prestado, dos recursos humanos empregues, bem como a eficiência, a proximidade e a seriedade, continuarão também a ser excelentes oportunidades para vingar neste ou em qualquer negócio, desde que exista capacidade de adaptação às diferentes realidades com que nos viermos a confrontar no futuro. Com a evolução tecnológica é esperada uma maior profissionalização do setor e também uma maior concentração.
Com os níveis de exigência a subir, em que a qualidade é um fator diferenciador primordial, as oficinas terão de efetuar um maior investimento a nível de equipamentos para poderem prestar um serviço de excelência aos seus clientes. Assim, as expetativas são as melhores para os próximos anos. As empresas terão de se adaptar aos novos modelos automóveis que estão a aparecer – elétricos e híbridos. No entanto, será uma adaptação a longo e não a curto prazo, dado o número de carros a combustão que estão no mercado e que continuam a ser vendidos. Movidos a energia elétrica ou a combustíveis fósseis, estes veículos continuarão a ser utilizados, no entanto, o cenário de mudança vai exigir agilidade, visão e capacidade de adaptação à nova realidade a todas as organizações que operam neste mercado pós-venda automóvel.