IA no Aftermarket: Força Transformadora!

05 - inteligencia_artificia_aftermarket

A evolução da Inteligência Artificial (IA) e a recente introdução da Inteligência Artificial Generativa (IAG), está a transformar a forma como os profissionais simplificam e inovam as suas atividades de negócio. E, no setor do aftermarket, não é exceção. Quaisquer que sejam as questões que ainda se colocam com o desenvolvimento da IA – que ainda são muitas –, torna-se importante acompanhar até onde espreita o futuro nesta matéria

Nos últimos anos, a inteligência artificial tem-se estabelecido como uma força transformadora dentro de uma variedade de setores, permeando tanto o tecido das empresas como o quotidiano das pessoas. Longe de ser uma simples promessa futurística, a IA já se instalou de forma omnipresente na sociedade, e, muitas das vezes, de forma impercetível.

Desde assistentes virtuais (chatbots), que conseguem dar suporte ao cliente 24 sob 24 horas até à otimização das cadeias de fornecimento, a IA está a abrir caminho para uma “nova era” de eficiência, personalização e inovação.

A primeira vez em que se ouviu falar em inteligência artificial foi há cerca de 68 anos, durante uma conferência no Dartmouth College, em New Hampshire, nos EUA. Nessa época, John McCarthy, professor em Stanford, utilizava o termo para descrever a possibilidade de criar máquinas que pudessem exibir inteligência semelhante à humana. Era uma ideia ambiciosa, mas tornou-se até aos dias de hoje num tema central e de contínua discussão e desenvolvimento. A inteligência artificial (IA) pode ser entendida como uma “caixa de ferramentas”, projetada para replicar as funções cognitivas humanas, tais como o raciocínio, a aprendizagem, o planeamento e a capacidade de resolução de problemas.

Dentro dos diversos subcampos da IA, destaca-se também a inteligência artificial generativa (IAG). Neste ramo, torna-se possível simular a criatividade humana ao aprender determinados padrões e estruturas com base em dados pré-existentes, gerando resultados novos e originais em diversos formatos como texto, imagem, áudio, vídeo e códigos.

Uma ferramenta popular da IAG, é o ChatGPT. Com base na tecnologia GPT (Generative Pre-Trained Transformers), consegue criar um modelo de linguagem que permite interagir de forma contínua, tanto por escrito como oralmente, assemelhando-se a uma conversa entre seres humanos. Considere o exemplo prático dado por Ricardo Oliveira, CEO da World Shopper: “Se eu quiser pedir ao ChatGPT recomendações sobre o automóvel mais indicado para mim, posso fornecer um conjunto de informações semelhantes àquelas que partilharia numa conversa informal com um vendedor de automóveis. E, no final, ele será capaz de tomar uma decisão e recomendar-me o carro mais adequado, especificando modelo, marca e versão”.

Mas não só, também o aftermarket poderá e deverá tirar partido da Inteligência Artificial, saiba como na edição impressa do Jornal das Oficinas de abril/maio, aqui