Mudanças drásticas no pós-venda!

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O mercado pós-venda automóvel está sujeito a mudanças drásticas. Estas incluem os veículos elétricos, os automóveis conectados, a alteração das expetativas dos clientes e a adoção acelerada de novas tecnologias, entre outras. Uma série de tendências afetará significativamente o panorama futuro do mercado pós-venda automóvel, tendo chegado o momento de todos os intervenientes na cadeia de valor tomarem medidas para moldar o futuro panorama do setor e garantir a sua competitividade

O advento de novas tecnologias e as mudanças de mercado que as acompanham estão a obrigar as oficinas a avaliar a sua posição e a serem estratégicas nas decisões a tomar, num ambiente em rápida mudança. Não ter as estratégias necessárias para lidar com estas tendências disruptivas, pode levar ao declínio da oficina.

Haverá uma mudança das necessidades dos particulares para as necessidades das empresas, devido ao aumento da quota dos operadores de frotas profissionais no mercado pós-venda. Por outro lado, à medida que a quota de veículos mais antigos aumenta, os fabricantes têm de olhar para além das vendas de automóveis novos e envolver-se mais na sua assistência. Neste contexto, o mercado pós-venda tornou-se a verdadeira tábua de salvação para muitos concessionários.

O seu volume de negócios representa apenas 15,8% do total (5,4% da oficina e 10,4% da área das peças sobresselentes), mas a sua contribuição para os lucros é de 51,4% (15,4% da oficina e 36% das peças sobresselentes). Por outras palavras: o concessionário ganha mais com o pós-venda do que com a venda de automóveis novos, embora esta área também tenha sofrido um aumento de custos que afetou a sua rentabilidade. O conjunto do mercado oficial do pós-venda apresenta uma rendibilidade bastante aceitável de 15,5%, embora fosse de 17,2% há um ano. Em todo o caso, é um bom valor, o que explica que os serviços oficiais apostem nesta linha de negócio com um maior número de contratos de manutenção associados à venda do veículo e também com promoções destinadas a “roubar” clientes às oficinas independentes.

Para as oficinas independentes conseguirem concorrer com os serviços oficiais das marcas é necessário… saiba o quê na edição impressa do Jornal das Oficinas de junho/julho, aqui.