Estamos cá para durar e para crescer, Travocar

01 - Telmo-Simoes

A comemorar 40 anos, a Travocar está mais forte do que nunca e entra em 2022 com muito sonhos e projetos na manga. O Jornal das Oficinas foi até Águeda, à casa-mãe da empresa, saber mais sobre a história deste especialista na comercialização de lubrificantes na área da indústria, setor auto e agrícola, que tem uma relação privilegiada como embaixador oficial da marca Castrol

Em Águeda, é Telmo Simões, filho do fundador Armando Correia Simões, quem nos recebe e recorda os primeiros tempos da Travocar, quando ele próprio era apenas “um miúdo”. Nessa altura, os verões eram passados na «Auto Recreio», a estação de serviço do pai, onde, durante as férias tinha como missão “secar os carros para não mancharem, porque não me deixavam lavar”. Aproveitava os – então esporádicos – aumentos do preço da gasolina para ir lá “ganhar uma gorjeta, quando os clientes atestavam os carros” e assim cresceu, a ajudar naquele que era o negócio do pai. Já com uma visão empreendedora, Armando Correia Simões adquiriu a casa em frente à estação de serviço e não hesitou em “agarrar na ideia” quando a BP o desafiou a montar o negócio dos lubrificantes. Assim nascia a Travocar, em agosto de 1981.

Foi nessas antigas instalações que a empresa começou a ser montada, com o quintal a servir para “arrumar tambores, que eram rebolados no chão. Tínhamos uma rampa e colocávamo-los na pick-up, depois descarregavam-se com a ajuda de umas cunhas ou com pneus” lembra, saudoso, as memórias que já lá vão. As características da região onde estão inseridos em muito contribuíram para o sucesso da empresa, que se alavancou com o fornecimento direto de lubrificantes às oficinas e indústrias do concelho, como “a fábrica das motos FAMEL, aqui mesmo em frente, as fábricas de bicicletas ou de ferragens. Começámos a vender para o auto, que era o mais fácil, para as oficinas e depois começámos a vender para a indústria aqui à volta”, conta. Ao mesmo tempo que a Travocar crescia, a BP crescia igualmente na zona norte do país, e foi dando à empresa novas valências. Quando a BP faz a joint-venture com a Mobil, “nós, por mérito, fomos os privilegiados que ficaram como distribuidor da Mobil e ainda crescemos mais”, explica Telmo Simões. Quando a joint-venture terminou, a BP compra a Castrol e a Travocar assume a distribuição desta marca, sempre ao ritmo daquela que não sendo uma marca de distribuição exclusiva, sempre foi o contrato mais importante que a empresa teve ao longo destes anos.

A dada altura, contudo, o número de distribuidores da BP tornou-se excedentário e foi a Travocar que assumiu a zona de Aveiro e de Albergaria. “De 150 distribuidores passaram a 50 e, em 2015, a BP fez uma revolução e ficaram apenas distribuidores. E nós fomos um dos cinco escolhidos”, revela, com orgulho de quem sabe que foi suado e merecido. Desde então começaram, a cinco, a fazer um projeto ibérico “e fomos desenvolvendo o negócio. Nesta fase estamos num projeto a três (porque houve três que se juntaram num só), mas o mercado é que não cresceu e, nos próximos anos, a tendência é mingar”, considera o administrador.

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