“Importante é estar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico”
O aumento do número de veículos elétricos poderá representar uma oportunidade para o negócio do aftermarket”, diz-nos Paulo Braz, responsável de Lubrificantes REPSOL em Portugal, que é da opinião que “este mercado assumirá a sua relevância”. No entanto, o nosso interlocutor não acredita que “no médio prazo, de acordo com os dados de mercado sobre o parque automóvel nacional, estes possam assumir um papel determinante. A implantação desta tipologia de veículos dependerá e muito dos incentivos à renovação do parque automóvel nacional”, considerou
Para Paulo Braz, a “a alteração do parque automóvel levará o seu tempo e até lá é bem possível que novas fontes energéticas apareçam, sejam substituídas e/ou otimizadas. Dessa forma o importante é estar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, daí o grande investimento que todos os anos a REPSOL realiza no REPSOL TECNOLOGY LAB, por forma a responder às várias ofertas de mobilidade que se apresentarão no futuro próximo.
A única coisa certa no futuro é que a mobilidade das pessoas tal como a conhecemos, mudará, mas ainda não está fechada qual será. Acreditamos que será um conjunto de soluções que existem e outras que ainda serão desenvolvidas. No caso dos elétricos, por exemplo, a REPSOL, foi a primeira companhia energética a apresentar uma gama desenhada exclusivamente para esta tipologia de veículos, através da gama EV-FLUIDS”. O mesmo responsável diz ainda que a REPSOL se assume “como um dos principais players no de senvolvimento de produtos de vanguarda com um dos centros tecnológicos mais evoluídos do setor. Dessa forma, enquanto operador global no mercado de lubrificantes assegura que todos os seus clientes, encontram no seu portefólio os produtos mais evoluídos e adequados às suas necessidades. Complementariamente, os serviços de assistência técnica prestados são mais um fator diferenciador apontado pelos clientes, aquando da seleção do seu parceiro adequado para a lubrificação dos seus equipamentos”.
Sobre a descarbonização dos transportes na Europa, prevista para 2050, Paulo Braz entende que os distribuidores “deverão preparar proativamente e atempadamente a disponibilidade dos componentes das novas formas de mobilidade e para tal, mais que nunca deverão eleger os seus parceiros por forma a conseguirem responder às necessidades apresentadas pelos seus clientes. Para a REPSOL o caminho da descarbonização assume diversas formas de mobilidade, mas descarbonizar significa também criar produtos e serviços com pegada de carbono neutra. Um exemplo são os lubrificantes Repsol da gama Master, já neutros em carbono ou por exemplo o novo Diesel 100% renovável já disponível em diversas Estações de Serviço Repsol”.
Para o futuro, diz saber “que nada será como hoje conhecemos e para tal a única forma de nos prepararmos é continuar com a proximidade ao nosso cliente por forma a auscultar as necessidades do mercado, mas também continuar com o investimento em novos produtos e tecnologias como forma de resposta aos desafios que se avizinham. A REPSOL é líder ibérica em vários setores de atividade e com essa experiência aliada ao investimento em novos negócios, irá certamente ajudar a criar um futuro em que qualquer que seja a necessidade do cliente, estaremos presentes para a satisfazer”, termina.
Esta entrevista também está disponível na edição impressa e online da Revista TOP100 Distribuidores 2024, aqui.