“A assistência está sempre em primeiro lugar!”, Rodrisystem
Com origem em 2004, a Rodrisystem celebra vinte anos de atividade, dedicada desde o início à área da colisão. Hoje trabalha com marcas de referência como a Miracle System, a Gys, a Wielander, a Éole, a Astra ou a Stucchi e prima pela rápida assistência técnica. Em ano de recorde de faturação, estivemos à conversa com o responsável, Mário Rodrigues, que se mostra satisfeito com o crescendo contínuo que a empresa tem traçado até ao momento
Sediada em Alhandra, a Rodrisystem vende diretamente para todo o continente e ilhas, sendo, de acordo com o fundador, Mário Rodrigues, “a única empresa em Portugal especializada só na área de colisão”. O gerente considera que o facto de conseguir “dar apoio, com conhecimentos técnicos” faz a diferença, pois “vendedores há muitos, mas não têm essa capacidade. Ainda agora entrámos em duas novas áreas – os compressores e a aspiração – e, em janeiro, já estaremos em formação, em França, na parte dos compressores”, avança. A evolução positiva da Rodrisystem até aos dias de hoje é motivo de orgulho para o fundador, que se congratula pelo crescimento ímpar que tem conseguido, “em especial nos últimos quatro ou cinco anos. Em 2024, batemos todos os recordes de faturação, depois de já termos batido também em 2023, diz-nos Mário Rodrigues, visivelmente satisfeito.
Marcas e pessoal de referência
A Rodrisystem trabalha, atualmente, com várias marcas de referência no mercado, nomeadamente a Miracle System, que é dos equipamentos mais vendidos na reparação de mossas na carroçaria e “que foi a grande impulsionadora do negócio. Foi importante para o arranque da firma e continua a sê-lo”, conta Mário Rodrigues. Além desta, que distribui em exclusivo para Portugal e Espanha, destaque para a Gys, uma marca de qualidade de equipamentos de soldadura e rebitagem, a Wielander (rodas universais), MWM (reparação de plásticos) e a Astra (elevadores). Mais recentemente, a empresa alargou as linhas de equipamentos disponíveis “para todos os dias poder vender, mas mantendo sempre a qualidade pela qual somos reconhecidos”, sublinha o gerente, que foi buscar os compressores da marca Éole e a aspiração da Stucchi, que é “de altíssima qualidade”.
O gerente conta que a empresa tem cinco colaboradores e defende que “o vendedor não é apenas vendedor. É montador, formador, reparador e todos eles fazem tudo para explicar tecnicamente as coisas ao cliente. São eles que contactam novos clientes, fazem prospeção e demonstrações. Temos cá um rapaz, que fez agora 21 anos, que está prestes a fazer um ano na casa e ainda não foi para a rua, tem andado sempre com eles, para ir aprendendo a nossa forma de trabalhar”, explica, mencionando que já tem mais um colaborador em vista: “Temos cá tido mais um, que tem andado a acompanhar a equipa durante esta semana, para ver se gosta ou se não gosta. Sem conhecer nada, eles adaptam-se à nossa forma de trabalhar”, acredita Mário Rodrigues, que prefere formar jovens, do que contratar vendedores já com carreira feita, pois “nem sabem tecnicamente, nem têm gosto pelo trabalho, estão aqui simplesmente para faturar”.
Primazia à assistência
A assistência técnica dos equipamentos comercializados pela Rodrisystem é uma prioridade para a empresa, que garante “o pós-venda das máquinas, salvo raras exceções, normalmente no dia seguinte”, diz-nos Mário Rodrigues, que mantém na sede “stock de tudo o que vendo, desde consumíveis a pequenas coisas que no dia a dia se podem vender. Normalmente, como tenho sempre máquinas em stock, o vendedor leva uma no carro e caso não consiga resolver o problema de imediato, deixa-a lá e traz a outra para arranjar. Ou seja, o cliente nunca está mais do que um dia sem o equipamento”. E, salienta, “a assistência está sempre em primeiro lugar. Imagine que o colaborador tem marcada uma ida ao Algarve, mas aparece uma assistência… já não vai à venda ao Algarve, mas sim à assistência. Por isso é que estamos no Grupo JAP, CarClasse, MCoutinho, e mais recentemente, começamos com a Land Rover Jaguar.”
Com a estrutura atual, consegue cobrir todo o continente e ilhas. O responsável afirma que é a Rodrisystem que faz o aconselhamento técnico às oficinas, averiguando o que é necessário em cada caso. “Vemos o que faz falta e avaliamos as condições financeiras. Ainda agora, fui chamado para vender uma máquina de tirar mossas de alumínio e saí de lá com uma proposta para aquisição de outros equipamentos que a oficina também necessita. Estivemos um dia inteiro a explicar as máquinas e propusemos a melhor solução para as necessidades do cliente”, conta.
Relativamente à formação é a empresa que a assegura, sendo que Mário Rodrigues entende que “a maioria dos técnicos das oficinas tem competências para lidar com as máquinas que comercializamos. O grande problema que eu sinto é que, às vezes, estamos a falar de uma coisa e eles dizem: «já sei, já sei» e depois a gente tem que lá ir outra vez porque eles, afinal, não sabem nada. Em vez de estarem com atenção ao que se está a fazer, à mínima coisa, respondem «já sei»”, comenta.
Desafios futuros
Saiba quais são os desafios futuros que a empresa se prepara para enfrentar na edição impressa do Jornal das Oficinas de dezembro 2024/janeiro 2025, aqui.