Vendas de automóveis usados caem 11% em agosto
De acordo com o Observatório INDICATA, as vendas de automóveis usados em agosto de 2021 foram 11% inferiores ao mesmo mês do ano passado
Em agosto de 2021 as vendas online de automóveis usados B2C caem 6,8%, em relação ao mês anterior, devido à época de férias. As vendas de automóveis usados em agosto de 2021, praticamente sem alterações em termos homólogos, apresentam uma queda de apenas 0,1%. As vendas de usados acumuladas até Agosto aumentaram 13,9% relativamente a 2020 e ficaram 10,6% acima de 2019.
A sombra persistente da Covid-19 vê seis mercados superarem os resultados de agosto de 2020. Só os BEVs vêem as vendas aumentarem em agosto, 7% mais do que Julho e 151% acima em termos homólogos. A rotação de stock para o motor de combustão interna continua alta, com usados a diesel e gasolina a 7,6x em comparação com 5,7x para híbrido e 4,8x para BEVs.
Em agosto, o automóvel usado com menos de quatro anos mais vendido em volume foi o Volkswagen Golf que também tem o primeiro lugar para gasolina e diesel, o Toyota C-HR foi o híbrido mais vendido e nos BEVs foi o Renault Zoe.
Os automóveis usados com menos de quatro anos a vender-se mais rapidamente em agosto foram o Opel/Vauxhall Mokka X (30,3 dias), o MGZS conquistou o primeiro lugar para gasolina e diesel (21,8), o Mercedes-Benz GLA-Class para híbridos (28,2) e o Škoda Citigo para BEVs (36,6).
Os níveis de stock no início de setembro são 3,7% mais baixos em termos homólogos e 7,3% abaixo do mês anterior. “Stock e localização de carros de volante à esquerda ainda é um desafio em alguns países”, afirma o Director Global do INDICATA, Andy Shields.
Refrescámos o Observatório INDICATA e recalculámos o seu índice de preços, com base nos veículos mais recentes, para fornecer uma amostra consistente de veículos com três anos, indexados a Janeiro de 2021. Isto significa que o impacto do ciclo de vida do produto deve resultar num constante movimento descendente dos preços médios mensais, “mas as vendas fortes, a escassez global de semicondutores e os desafios de stock têm como consequência um aumento de preços na maioria dos países”, termina dizendo Andy Shields.