CETRAA denuncia más práticas das seguradoras no PE

No dia 19 de março, Luis Ursúa interveio como porta-voz da aliança espanhola de oficinas formada pela CETRAA, CONEPA, FAGENAUTO e GANVAM, sobre o “conflito” entre oficinas e seguradoras no Parlamento Europeu 

Luis Ursúa, segundo vice-presidente do CETRAA, falou na quarta-feira, 19 de março, às 15h00, perante a Comissão de Petições do Parlamento Europeu, representando a CETRAA, CONEPA, FAGENAUTO e a GANVAM, sobre o problema entre oficinas e seguradoras. Também estiveram presentes no evento Rocío Martín, diretora do Departamento Jurídico da CONEPA, César Sanz, secretário executivo da FAGENAUTO e Jaime Barea, diretor corporativo e jurídico da GANVAM.

Recordemos que no início de 2022 as quatro entidades denunciaram o Estado espanhol na Europa pelo incumprimento de quatro Diretivas e vários artigos do Tratado sobre o Funcionamento da UE, permitindo más práticas das seguradoras na sua relação com as oficinas.

O texto integral da comunicação apresentada ao Parlamento Europeu foi o seguinte:

“Em primeiro lugar, obrigado pela oportunidade de poder intervir em nome das 4 organizações que outrora apresentaram a Petição n.º 0275/2022, (CETRAA, CONEPA, FAGENAUTO e GANVAM) perante a Comissão das Petições do Parlamento Europeu, e que entre todas elas representamos todas as oficinas de reparação automóvel e, especificamente, reparadores especializados em carroçarias e pinturas em Espanha”, começou.

“Pedimos esta intervenção como consequência da situação que explicamos no nosso pedido de reclamação que, longe de ser resolvido, está a piorar a cada dia, pondo em risco a viabilidade do setor da reparação que representamos, sem que as autoridades ou organizações espanholas atendam às nossas reivindicações”, acrescentou.

“As ações que afetam especialmente as regras da livre concorrência e os direitos do consumidor, não ocorrem apenas em Espanha, mas também noutros países da União Europeia como Itália, Irlanda, Portugal, França, Finlândia, entre outros. Neste sentido estamos a trabalhar em conjunto com outras organizações europeias tanto do sector (CECRA e AIRC) como de consumidores (FIA)”, concluiu.

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