Dificuldades técnicas

09 - Dificuldades-tecnicas

Na grande maioria dos modelos atuais, o tamanho do para­‑choques e os diferentes acabamentos de pintura influenciam a escolha do tipo de pintura que se pode realizar na reparação. As diferentes combinações de acabamento condicionam também o processo de pintura desta peça, visto que algumas podem apresentar 2 ou 3 cores distintas

O para­‑choques é, possivelmente, a peça exterior do automóvel que mais evoluiu nos últimos anos. Deixou de ser uma pequena peça metálica ou um conjunto de elementos metálicos e plásticos, pouco envolventes sobre a lateral das zonas dos guarda­‑lamas, para se tornar num conjunto formado por diversas peças plásticas, que ocupam uma boa parte da frente e da traseira do veículo. Alguns para­‑choques são pintados à cor da carroçaria e outros, são integrados no design do modelo, contribuindo para a sua estética e conferindo­‑lhe a sua personalidade.

O para­‑choques, ao estar integrado na carroçaria exterior do veículo, é uma parte importantíssima desta, desde a conceção do design do novo modelo. Passou a desempenhar, não só uma função estética, mas também aerodinâmica e de segurança: amortece os efeitos de pequenos choques e impactos a baixa velocidade, sustém outros elementos, formando um conjunto – faróis de nevoeiro, sensores de estacionamento, matrícula, etc. –, de entrada de ar, através das grelhas, para os sistemas de refrigeração, etc. Por outro lado, o conjunto do para­‑choques atual tem um tamanho considerável em relação à totalidade da carroçaria do veículo. Nos últimos anos, a superfície desta peça foi aumentando em detrimento de outras adjacentes, como os capots e os guarda­‑lamas.

As diferentes combinações de acabamento (cor da carroçaria na totalidade, cor diferente da carroçaria, combinação de cores ou acabamentos) condicionam também o processo de pintura desta peça, visto que algumas podem apresentar 2 ou 3 cores distintas, ainda que nem todas sejam pintadas.

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